A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana convocaram reuniões extraordinárias para Maio, a fim de procurar soluções para a escalada do preço dos bens alimentares, que está a causar protestos em diversos países. Ao que parece já foi escolhida a ementa dos participantes…
A cidade sul-africana de Joanesburgo será palco, entre 20 e 23 de Maio, de um fórum entre a Comissão da União Africana e os países da União Europeia, segundo foi decidido numa primeira reunião bilateral sobre a crise alimentar, na semana passada na capital etíope, Adis Abeba.
"É necessária uma resposta forte ao mais alto nível político, mas também com propostas concretas. UE e UA partilham a necessidade de ir além da resposta de curto prazo à crise (que é necessária), mas também de se concentrar em respostas estruturais a longo prazo, como o aumento drástico de investimentos na agricultura e o desenvolvimento de políticas agrícolas nacionais apropriadas", refere a declaração conjunta da reunião na Etiópia.
Ou seja, UE e UA voltam à estaca zero, dizendo o que há anos, décadas, todos sabem. Apesar disso, vão continuar os poucos que têm milhões a ter mais milhões, e os milhões que têm pouco a ter cada vez menos.
A declaração divulgada no final da semana passada sublinha ainda que a Cimeira de 2003 da UA em Maputo culminou com um acordo quanto ao aumento da percentagem do orçamento dos países africanos dedicada à agricultura, para 10 por cento do investimento total, mas que esta meta apenas foi atingida por um país.
Pois. Já em 2003 se dizia o que vai ser dito agora em 2008 e que voltará a ser dito em 2014 e por aí fora. Dito e redito por quem, no mínimo, tem três sumptuosas refeições por dia.
Nos últimos dias, têm sido vários os países em que decorreram protestos contra a subida do preço dos bens alimentares, que afecta principalmente as populações mais pobres, a que governos africanos vão tentando responder.
A cidade sul-africana de Joanesburgo será palco, entre 20 e 23 de Maio, de um fórum entre a Comissão da União Africana e os países da União Europeia, segundo foi decidido numa primeira reunião bilateral sobre a crise alimentar, na semana passada na capital etíope, Adis Abeba.
"É necessária uma resposta forte ao mais alto nível político, mas também com propostas concretas. UE e UA partilham a necessidade de ir além da resposta de curto prazo à crise (que é necessária), mas também de se concentrar em respostas estruturais a longo prazo, como o aumento drástico de investimentos na agricultura e o desenvolvimento de políticas agrícolas nacionais apropriadas", refere a declaração conjunta da reunião na Etiópia.
Ou seja, UE e UA voltam à estaca zero, dizendo o que há anos, décadas, todos sabem. Apesar disso, vão continuar os poucos que têm milhões a ter mais milhões, e os milhões que têm pouco a ter cada vez menos.
A declaração divulgada no final da semana passada sublinha ainda que a Cimeira de 2003 da UA em Maputo culminou com um acordo quanto ao aumento da percentagem do orçamento dos países africanos dedicada à agricultura, para 10 por cento do investimento total, mas que esta meta apenas foi atingida por um país.
Pois. Já em 2003 se dizia o que vai ser dito agora em 2008 e que voltará a ser dito em 2014 e por aí fora. Dito e redito por quem, no mínimo, tem três sumptuosas refeições por dia.
Nos últimos dias, têm sido vários os países em que decorreram protestos contra a subida do preço dos bens alimentares, que afecta principalmente as populações mais pobres, a que governos africanos vão tentando responder.
E vão respondendo, não ensinando a pescar mas dando um punhado de peixes.
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