O ministro das Finanças da Guiné-Bisau, Issuf Sanhá, confirmou hoje o desvio de 114 mil euros, de apoio orçamental dado por Portugal e Espanha, por uma "rede de falsificadores" que envolvia funcionários do ministério. Como se vê, continua tudo normal neste reino da Lusofonia “niniana”.
Em conferência de imprensa em Bissau, Issuf Sanhá reagia às denúncias feitas pela imprensa (será que os jornalistas não sabem, pelo menos alguns, estar calados?) nos últimos dias, citando a Polícia Judiciária guineense, segundo as quais o Estado teria sido lesado em cerca de 300 mil euros numa operação fraudulenta de falsificação de assinaturas de responsáveis do Ministério das Finanças.
Em conferência de imprensa em Bissau, Issuf Sanhá reagia às denúncias feitas pela imprensa (será que os jornalistas não sabem, pelo menos alguns, estar calados?) nos últimos dias, citando a Polícia Judiciária guineense, segundo as quais o Estado teria sido lesado em cerca de 300 mil euros numa operação fraudulenta de falsificação de assinaturas de responsáveis do Ministério das Finanças.
De acordo com o ministro das Finanças, "a fraude existiu", mas não corresponde aos valores que têm sido apresentados pela imprensa. Claro. Mais umas investigações e chegar-se-á à conclusão de que foi tudo falso alarme.
Segundo Issuf Sanhá, os "falsificadores" apenas conseguiram levantar 114 mil euros, numa operação que levou à detenção, pela PJ, do tesoureiro-geral do Ministério das Finanças, pessoa responsável pela arrecadação das receitas do Estado.
Questionado sobre se o caso não poderá manchar a imagem do país junto dos parceiros internacionais, Issuf Sanhá disse que já informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre as diligências tomadas tanto pelo governo como pelas autoridades judiciais, referindo que aquela instituição internacional encorajou as medidas adoptadas.
O FMI sabe que é difícil manchar ainda mais a imagem da Guiné-Bissau. Aliás, ainda bem que existem países tão manchados pois é uma forma de a comunidade internacional continuar a pedir aos pobres dos países ricos para dar aos ricos dos países pobres.
Além disso, sejam 114 mil ou 300 mil euros, é sempre uma gota de água no oceano de corrupção que, com ou sem narcotráfico, se instalou de armas e bagagens na Guiné-Bissau há já muito tempo.
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