Belmiro de Azevedo afirmou há uns anos que "um subalterno tem o dever de questionar uma ordem do chefe e, se for o caso, dizer-lhe que não é suficientemente competente". Desde aí, embora nem sempre estando de acordo (o que para ele é completamente indiferente), tornei-me admirador das suas ideias.
Hoje, ao seu estilo, Belmiro de Azevedo disse que a descida do IVA de um ponto percentual anunciada pelo governo é um acto publicitário e sem impacto na economia.
Em declarações aos jornalistas à margem do seminário "Gestão: Actividade empresarial requer Inovação Permanente" da Escola de Direcção de Negócios - AESE, Belmiro de Azevedo disse que "um por cento de baixa do IVA é um acto de publicidade; não tem qualquer impacto".
(O governo português anunciou na semana passada que irá descer a taxa normal de IVA de 21 para 20 por cento a partir de Julho.)
"Os impostos mudam-se de uma maneira programada e não de um momento para o outro", acrescentou o líder do grupo Sonae, lembrando que o IVA é um imposto que penaliza o consumo e que é injusto (porque penaliza da mesma maneira pobres e ricos).
Vários comentadores têm dito que seria preferível anunciar alterações fiscais deste género no âmbito do orçamento do Estado, mas o governo decidiu anunciar esta descida do imposto depois de se ter sabido que o défice público de 2007 ficou abaixo do previsto, reduzindo-se para os 2,6 por cento do PIB.
Belmiro de Azevedo disse ainda que o dinheiro que o grupo Sonae entrega ao Estado em IVA representa 13 por cento das receitas totais deste imposto.
Questionado sobre as declarações do economista António Borges em que dizia que os empresários são discriminados porque são mais independentes do poder político, Belmiro de Azevedo disse que "o poder político não tem de favorecer o poder económico".
Questionado se sentiu na pele essa discriminação, Belmiro afirmou: "Quando sou discriminado pelo Governo faço senti-lo ao Governo."
"António Borges é muito competente e honesto", acrescentou Belmiro de Azevedo.
Hoje, ao seu estilo, Belmiro de Azevedo disse que a descida do IVA de um ponto percentual anunciada pelo governo é um acto publicitário e sem impacto na economia.
Em declarações aos jornalistas à margem do seminário "Gestão: Actividade empresarial requer Inovação Permanente" da Escola de Direcção de Negócios - AESE, Belmiro de Azevedo disse que "um por cento de baixa do IVA é um acto de publicidade; não tem qualquer impacto".
(O governo português anunciou na semana passada que irá descer a taxa normal de IVA de 21 para 20 por cento a partir de Julho.)
"Os impostos mudam-se de uma maneira programada e não de um momento para o outro", acrescentou o líder do grupo Sonae, lembrando que o IVA é um imposto que penaliza o consumo e que é injusto (porque penaliza da mesma maneira pobres e ricos).
Vários comentadores têm dito que seria preferível anunciar alterações fiscais deste género no âmbito do orçamento do Estado, mas o governo decidiu anunciar esta descida do imposto depois de se ter sabido que o défice público de 2007 ficou abaixo do previsto, reduzindo-se para os 2,6 por cento do PIB.
Belmiro de Azevedo disse ainda que o dinheiro que o grupo Sonae entrega ao Estado em IVA representa 13 por cento das receitas totais deste imposto.
Questionado sobre as declarações do economista António Borges em que dizia que os empresários são discriminados porque são mais independentes do poder político, Belmiro de Azevedo disse que "o poder político não tem de favorecer o poder económico".
Questionado se sentiu na pele essa discriminação, Belmiro afirmou: "Quando sou discriminado pelo Governo faço senti-lo ao Governo."
"António Borges é muito competente e honesto", acrescentou Belmiro de Azevedo.
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