O presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, assegurou hoje que não teme pela sua segurança quando voltar quinta-feira ao país, mais de dois meses após o atentado que quase lhe custou a vida.
Espero que tenha razão. No entanto, creio que a resolução da crise (mesmo que Salsinha seja preso ou morto) ainda está longe, muito longe. Adiar raramente significa resolver.
Ramos Horta, numa declaração feita na cidade australiana de Darwin, referiu que já se encontra quase plenamente recuperado dos ferimentos e que retomará as suas tarefas de chefe de Estado logo a partir do momento em que ponha de novo os pés em Timor-Leste.
"Deus e os timorenses estão do meu lado", disse o presidente para justificar a sorte que teve quando um projéctil passou a apenas dois milímetros da sua coluna vertebral, mas sem a danificar.
Que Deus, mais do que os timorenses, esteve com Ramos Horta, não tenho dúvidas. Veremos, contudo, se o presidente continuará a ser abençoado, sobretudo pelo seu povo.
Povo a quem deve prestar contas com alguma rapidez, até porque Deus não se importará de esperar pelas contas a que também tem direito.
Espero que tenha razão. No entanto, creio que a resolução da crise (mesmo que Salsinha seja preso ou morto) ainda está longe, muito longe. Adiar raramente significa resolver.
Ramos Horta, numa declaração feita na cidade australiana de Darwin, referiu que já se encontra quase plenamente recuperado dos ferimentos e que retomará as suas tarefas de chefe de Estado logo a partir do momento em que ponha de novo os pés em Timor-Leste.
"Deus e os timorenses estão do meu lado", disse o presidente para justificar a sorte que teve quando um projéctil passou a apenas dois milímetros da sua coluna vertebral, mas sem a danificar.
Que Deus, mais do que os timorenses, esteve com Ramos Horta, não tenho dúvidas. Veremos, contudo, se o presidente continuará a ser abençoado, sobretudo pelo seu povo.
Povo a quem deve prestar contas com alguma rapidez, até porque Deus não se importará de esperar pelas contas a que também tem direito.
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