A Associação de Jornalistas Económicos de Angola (AJECO) organiza o I Encontro de Jornalistas Económicos da CPLP, nos dias 21 e 22 de Abril, em Malanje, Angola.
Segundo um comunicado do Secretariado Executivo da CPLP, “subordinado ao tema «O Papel dos Media na Promoção da Complementaridade e Sinergias das Economias da CPLP», este encontro pretende promover a partilha de conhecimentos e experiências, a cooperação entre os profissionais, a discussão de mecanismos de intercâmbio permanente de informação, e a instituição de uma entidade que possa congregar as associações/organizações de jornalistas no debate aberto de concertação”.
Reconhecendo o mérito de uma Associação que já tem 12 anos de existência, e que deveria chamar-se – digo eu – de Jornalistas de Economia e não “económicos”, continuo a pensar que em Angola o mais importante é o acessório e não o essencial.
Quanto alguém discute temas como "Parcerias Empresariais" e "Transparência e Combate à Corrupção", até parece que estamos num Estado de Direito e numa democracia consolidada.
Mas não estamos. Afinal, mau grado o crescimento económico, o progresso social continua a ser uma miragem. A economia em Angola resume-se aos poucos que têm milhões e que se estão nas tintas para os milhões que têm pouco, ou nada.
1 comentário:
Boa tarde
Estou a escrever para si,com a firme convição de podermos,num espaço limitado,abordar pontos de vistas diferentes,sem exposiçao,porque assim prefiro,se pretendes ter este contacto.
Sou jornalista Angolano,com opiniões divergentes as tuas,mas que podemos claramente trocar ideias e quem sabe,ensaiar uma relaçao salutar,entre dois Angolanos.
Leio muitos artigos seus,sinto que tens uma visão sobre uma Angola distante e por isso o aconselho a visitar o país real,para melhorares a tua visao sobre o país.
o seu ultimo artigo sobre o nosso país,deu-me a impressão de estares a abordar um país que gemia de fome a cer a de oito anos,devo dizer que ainda não há muita prosperidade,mais tenho que lhe dizer,que esta Angola já é muito diferente,a que descreves.
Olha vou sugerir-lhe se aceitar,eu amanhã inicio uma visita a provincia do Zaire,que tinha como unica cidade a vila do Soyo,onde também existia o unico banco,para além das instalaçoes petroliferas destruidas pela UNITA.
Posso lhe enviar um postal de Santo Antonio do Zaire,com uma visão actual,lembre-se que era a provincia menos desenvolvida deste país, e que foi pela UNITA totalmente destruida,porque foram ocupados todos seus municipios e destruidos literalmente.
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