Eurico Guterres, o ex-comandante das milícias autonomistas em Timor-Leste em 1999, para mim apenas um perigoso criminoso ou terrorista, declarou que "os direitos não são apenas das vítimas", numa entrevista às agências Lusa e Inter Press Service.
"Por falar em direitos das vítimas, é uma responsabilidade do governo a forma de as ajudar. Os direitos não pertencem apenas àqueles que foram vítimas e morreram, mas também àqueles que ainda estão vivos", afirmou Eurico Guterres, reivindicando iguais direitos para os criminosos, para os que mataram ou mandaram matar. Não está mal.
O ex-líder das milícias, libertado há uma semana da cadeia de Cipinang, em Jacarta, Indonésia, respondia a uma questão sobre as vítimas da violência pró-integracionista antes e depois do referendo pela independência, em 1999.
A violência sistemática, em que Eurico Guterres foi acusado de desempenhar um papel central, causou mais de um milhar de mortos e devastação generalizada no território. Apesar disso, este criminoso quer, e tem, tratamento privilegiado.
"Quando se trata de uma luta, é normal que isso exija também algum sacrifício e isso não aconteceu apenas em Timor-Leste, mas noutros países também", sublinhou Eurico Guterres, que foi recebido em apoteose em Kupang.
Eurico Guterres confirmou a intenção declarada à saída de Cipinang, de se candidatar à Câmara dos Representantes pelo PAN (Partido do Mandato Nacional), o movimento nacionalista e secular fundado por Amien Rais após a queda do Presidente Suharto, em 1998.
"Tenho muitos apoiantes, sobretudo entre timorenses que vivem em Timor Ocidental e se tornaram cidadãos indonésios, e também o apoio de indonésios", explicou Eurico Guterres, certamente convicto da sua imortalidade.
"Estou livre porque não há provas contra mim. Essa é a verdade. Portanto, os que argumentam em contrário, fazem apenas uma acusação que nunca foi provada no Supremo Tribunal" indonésio, insistiu Eurico Guterres. É verdade. Os criminosos protegem-se, e as vítimas já estão transformadas em cinza.
Com a libertação de Eurico Guterres, ficam em liberdade todos os 18 acusados pela violência antes, durante e após o referendo pela independência em Timor-Leste, em 1999.
Afinal, digo eu, o crime (re)compensa.
"Por falar em direitos das vítimas, é uma responsabilidade do governo a forma de as ajudar. Os direitos não pertencem apenas àqueles que foram vítimas e morreram, mas também àqueles que ainda estão vivos", afirmou Eurico Guterres, reivindicando iguais direitos para os criminosos, para os que mataram ou mandaram matar. Não está mal.
O ex-líder das milícias, libertado há uma semana da cadeia de Cipinang, em Jacarta, Indonésia, respondia a uma questão sobre as vítimas da violência pró-integracionista antes e depois do referendo pela independência, em 1999.
A violência sistemática, em que Eurico Guterres foi acusado de desempenhar um papel central, causou mais de um milhar de mortos e devastação generalizada no território. Apesar disso, este criminoso quer, e tem, tratamento privilegiado.
"Quando se trata de uma luta, é normal que isso exija também algum sacrifício e isso não aconteceu apenas em Timor-Leste, mas noutros países também", sublinhou Eurico Guterres, que foi recebido em apoteose em Kupang.
Eurico Guterres confirmou a intenção declarada à saída de Cipinang, de se candidatar à Câmara dos Representantes pelo PAN (Partido do Mandato Nacional), o movimento nacionalista e secular fundado por Amien Rais após a queda do Presidente Suharto, em 1998.
"Tenho muitos apoiantes, sobretudo entre timorenses que vivem em Timor Ocidental e se tornaram cidadãos indonésios, e também o apoio de indonésios", explicou Eurico Guterres, certamente convicto da sua imortalidade.
"Estou livre porque não há provas contra mim. Essa é a verdade. Portanto, os que argumentam em contrário, fazem apenas uma acusação que nunca foi provada no Supremo Tribunal" indonésio, insistiu Eurico Guterres. É verdade. Os criminosos protegem-se, e as vítimas já estão transformadas em cinza.
Com a libertação de Eurico Guterres, ficam em liberdade todos os 18 acusados pela violência antes, durante e após o referendo pela independência em Timor-Leste, em 1999.
Afinal, digo eu, o crime (re)compensa.
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