Eusébio Rangel, assessor do bastonário e porta-voz da Ordem dos Advogados de Angola, falou recentemente de torturas e outros métodos reprováveis utilizados pelo comando da segunda região militar de Cabinda contra civis.
No entanto, segundo o ministro do Interior angolano, Roberto Leal Monteiro (foto), “não há tortura em Angola” (Ministro garante que os direitos humanos são mais do que exemplares em... Angola). Então como é? Será que o ministro pensa como eu e considera que Cabinda não é Angola? Ou será que está a chamar matumbos a todos nós?
Segundo Eusébio Rangel, que não é um dos mabecos ao serviço do MPLA, há até factos por ele vividos com arguidos que foram vítimas de torturas e obrigados a confessarem supostos crimes sob ameaça de armas de fogo.
“Aquilo que eu vi e vivi na prisão do Yabi é desagradável e penso que o Ministério Público, uma vez que também tem por objecto não só acusar mas, fiscalizar a legalidade, deverá, na minha opinião, preocupar-se e apressar-se no sentido de averiguar a veracidade de algumas denúncias que eu próprio constatei”, diz com todas as letras o assessor do bastonário e porta-voz da Ordem dos Advogados de Angola.
Eusébio Rangel lamenta o facto de ao longo de 30 dias os co-arguidos do processo Fernando Lelo terem sido submetidos, no quartel general da segunda região militar de Cabinda, a torturas enormes e que custou a um deles a perda de uma perna.
«Quer dizer baleamentos ao ponto de um dos co-arguidos perder a perna e porque se exigia que eles mentissem e eles não o fizeram”, afirma Rangel.
E, das duas uma: ou o ministro Roberto Leal Monteiro é surdo, mudo e cego ou, de uma vez por todas, está a passar um atestado de menoridade intelectual a todos quantos, angolanos ou não, se preocupam com os seres humanos.
No entanto, segundo o ministro do Interior angolano, Roberto Leal Monteiro (foto), “não há tortura em Angola” (Ministro garante que os direitos humanos são mais do que exemplares em... Angola). Então como é? Será que o ministro pensa como eu e considera que Cabinda não é Angola? Ou será que está a chamar matumbos a todos nós?
Segundo Eusébio Rangel, que não é um dos mabecos ao serviço do MPLA, há até factos por ele vividos com arguidos que foram vítimas de torturas e obrigados a confessarem supostos crimes sob ameaça de armas de fogo.
“Aquilo que eu vi e vivi na prisão do Yabi é desagradável e penso que o Ministério Público, uma vez que também tem por objecto não só acusar mas, fiscalizar a legalidade, deverá, na minha opinião, preocupar-se e apressar-se no sentido de averiguar a veracidade de algumas denúncias que eu próprio constatei”, diz com todas as letras o assessor do bastonário e porta-voz da Ordem dos Advogados de Angola.
Eusébio Rangel lamenta o facto de ao longo de 30 dias os co-arguidos do processo Fernando Lelo terem sido submetidos, no quartel general da segunda região militar de Cabinda, a torturas enormes e que custou a um deles a perda de uma perna.
«Quer dizer baleamentos ao ponto de um dos co-arguidos perder a perna e porque se exigia que eles mentissem e eles não o fizeram”, afirma Rangel.
E, das duas uma: ou o ministro Roberto Leal Monteiro é surdo, mudo e cego ou, de uma vez por todas, está a passar um atestado de menoridade intelectual a todos quantos, angolanos ou não, se preocupam com os seres humanos.
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