A antiga chefe da contra Inteligência Externa de Angola, Maria da Conceição, entrou hoje em greve de fome para protestar contra a indecisão judicial num processo de desobediência em que foi condenada pelo Tribunal Supremo Militar.
"A razão da greve de fome tem a ver com o silêncio dos órgãos judiciais angolanos que não se decidem em relação a este caso", afirmou o seu advogado, David Mendes. Não se decidem em relação a este como a muitos outros. Sobretudo aos que menos interessam.
Maria da Conceição foi condenada, a 20 de Setembro de 2007, num crime de desobediência pelo Tribunal Supremo Militar, na pena de dois anos e seis meses de prisão, processo que inclui o ex-director dos Serviços de Segurança Externa, Fernando Garcia Miala, a quem coube a pena de quatro anos de prisão efectiva.
Por essa altura a defesa interpôs recurso junto do tribunal que a condenou, sem que até agora se conheça o desfecho do caso. "Esgotaram-se todos os mecanismos legais e ela sente-se uma vítima do sistema judiciário do país que a faz manter-se na cadeia até este momento", salientou o advogado.
Salientou agora e vai ter de continuar a salientar já que, ao Poder este é um assunto que não interessa, a não ser que os lesados aceitem dizer o que ele quer. Até lá…
O causídico admitiu no entanto que, a greve poderá ser suspensa "logo que houver uma decisão definitiva dos órgãos competentes", porque a defesa interpôs "recurso com efeitos suspensivos".
"Que seja definida a sua pena, aliás que a minha cliente seja condenada efectivamente ou seja posta em liberdade. E como não há nada de concreto ela enveredou pela greve de fome", frisou.
Questionado sobre se a greve de fome da sua constituinte não afectará o seu estado de saúde, dado que a mesma já esteve internada depois de ser presa, David Mendes referiu que aconselhou-a a não entrar em greve de fome, mas esta "preferiu não acatar".
Maria da Conceição fez mal em entrar em greve de fome. É que, morrer por morrer como quer o Poder, sempre podia morrer com a barriga mais cheia.
"A razão da greve de fome tem a ver com o silêncio dos órgãos judiciais angolanos que não se decidem em relação a este caso", afirmou o seu advogado, David Mendes. Não se decidem em relação a este como a muitos outros. Sobretudo aos que menos interessam.
Maria da Conceição foi condenada, a 20 de Setembro de 2007, num crime de desobediência pelo Tribunal Supremo Militar, na pena de dois anos e seis meses de prisão, processo que inclui o ex-director dos Serviços de Segurança Externa, Fernando Garcia Miala, a quem coube a pena de quatro anos de prisão efectiva.
Por essa altura a defesa interpôs recurso junto do tribunal que a condenou, sem que até agora se conheça o desfecho do caso. "Esgotaram-se todos os mecanismos legais e ela sente-se uma vítima do sistema judiciário do país que a faz manter-se na cadeia até este momento", salientou o advogado.
Salientou agora e vai ter de continuar a salientar já que, ao Poder este é um assunto que não interessa, a não ser que os lesados aceitem dizer o que ele quer. Até lá…
O causídico admitiu no entanto que, a greve poderá ser suspensa "logo que houver uma decisão definitiva dos órgãos competentes", porque a defesa interpôs "recurso com efeitos suspensivos".
"Que seja definida a sua pena, aliás que a minha cliente seja condenada efectivamente ou seja posta em liberdade. E como não há nada de concreto ela enveredou pela greve de fome", frisou.
Questionado sobre se a greve de fome da sua constituinte não afectará o seu estado de saúde, dado que a mesma já esteve internada depois de ser presa, David Mendes referiu que aconselhou-a a não entrar em greve de fome, mas esta "preferiu não acatar".
Maria da Conceição fez mal em entrar em greve de fome. É que, morrer por morrer como quer o Poder, sempre podia morrer com a barriga mais cheia.
Sem comentários:
Enviar um comentário