O deputado social-democrata José Pedro Aguiar Branco reiterou hoje mais uma vez (será desta?) a sua disponibilidade para ser candidato à liderança do PSD e acrescentou que vai trabalhar para concretizar a sua candidatura. Vamos lá ver se, como habitualmente, não surgem desculpas de mau pagador para dar o dito por não dito.
Como em (quase) tudo na vida, existem pessoas que querem ser os primeiros entre os primeiros, e outras para quem ser o primeiro dos últimos é suficiente, que querem ser umas espécie do actual Sport Lisboa e Benfica (viver dos louros do passado e aceitar passivamente ser segundo, terceiro ou quarto). É assim também nas empresas e, é claro, nos partidos.
No PSD (Portugal) passa-se exactamente isso. O partido, bem ou mal, tem um líder eleito que deveria contar com o apoio dos seus pares para tentar derrotar o seu principal adversário, o PS. Deveria se, de facto, não estivesse cheio de iluminados que sabem tudo mas que raramente fazem alguma coisa.
Como em (quase) tudo na vida, existem pessoas que querem ser os primeiros entre os primeiros, e outras para quem ser o primeiro dos últimos é suficiente, que querem ser umas espécie do actual Sport Lisboa e Benfica (viver dos louros do passado e aceitar passivamente ser segundo, terceiro ou quarto). É assim também nas empresas e, é claro, nos partidos.
No PSD (Portugal) passa-se exactamente isso. O partido, bem ou mal, tem um líder eleito que deveria contar com o apoio dos seus pares para tentar derrotar o seu principal adversário, o PS. Deveria se, de facto, não estivesse cheio de iluminados que sabem tudo mas que raramente fazem alguma coisa.
No entanto, o presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, não pode concentrar as suas forças no adversário porque, dentro de casa, não faltam barões não eleitos a tentar fazer-lhe a cama. Há os que nascem para ser lagartixas e os que nascem para ser jacarés.
Houve eleições e esses barões não concorreram. São, dizem, os melhores mas temem subir ao povo. Apesar disso, acham-se no direito de questionar a liderança para assim prestarem um bom serviço ao Partido… Socialista. E até eles estão a dar razão a José Sócrates.
O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, anunciou ontem que vai solicitar na próxima semana ao Conselho Nacional do partido a convocação de eleições directas para 24 de Maio e disse que não está na corrida.
É claro que, na minha opinião, Menezes vai estar na corrida. Desde logo para mostrar aos iluminados que no seu partido trabalham para o PS que, nas urnas, vão ser humilhados.
Humilhação que, como certamente explicará António Capucho, se ficará a dever ao facto Luís Filipe Menezes ter “escancarado a porta do partido à desvergonha (…) numa tentativa de se perpetuar no poder”.
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