As organizações da Lusofonia (CPLP) e da Francofonia (OIF) vão juntar-se para promover o ensino do português nos países francófonos e do francês nos países lusófonos, revelou hoje, em Lisboa, o secretário-executivo da CPLP.
Ora aí está. A CPLP (sabem o que? Não? Eu também não) pouco ou nada tem feito para promover o português nas países lusófonos mas, agora, promete fazê-lo nos francófonos. É para rir, certamente.
Luís Fonseca, que falava à margem do Encontro dos Três Espaços Linguísticos (3L) adiantou que o acordo, o primeiro do género para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), está ainda a ser negociado e deverá estar finalizado dentro de um a dois meses, de modo a que a assinatura tenha lugar até Julho deste ano.
Que vão assinar, vão com certeza. Aliás, não é por falta de acordos que a “coisa” não funciona. Não funciona porque não basta a boa vontade, é preciso trabalhar muito e ter meios que a CPLP ((sabem o que? Não? Eu também não) não tem.
Este acordo, afirmou, "certamente irá inspirar iniciativas semelhantes que a CPLP espera desenvolver", em particular com os países ibero-americanos, representados no Encontro de Lisboa, e com a Organização Árabe para a Educação, Cultura e Ciência (ALECSO), que também participa, com estatuto de observador.
Pois. Partamos para ajudar os outros a apagar a lareira sem cuidar de ver que temos a nossa casa a arder…
"Temos de colaborar na promoção da diversidade cultural, garantir que os povos dos nossos países sejam respeitados, nas suas culturas e nas suas línguas", disse o diplomata cabo-verdiano à agência Lusa. E, como habitualmente, disse bem. Só falta o resto. Ou seja, tudo.
O acordo com a Organização Internacional da Francofonia (OIF), representada na reunião de Lisboa pelo respectivo secretário-geral, Abou Diouf, vai abranger a cooperação entre parlamentos, direitos humanos, boa governação e desenvolvimento de sistemas democráticos, além do intercâmbio na promoção da língua e cultura.
Parece-me, mais uma vez, que a francofonia vai comer de cebolada a lusofonia.
Actualmente, três países lusófonos pertencem à OIF - Cabo Verde Guiné-Bissau e São Tomé, que estão "cercados" por países de fala francesa. E nós continuamos a vê-los passar.
Por outro lado, dois países membros da francofonia - Ilhas Maurícias e Guiné Equatorial - têm estatuto de observador junto da CPLP.
Em declarações à margem do encontro, Abou Diouf afirmou que o acordo com a CPLP vai permitir "ir mais longe entre lusofonia e francofonia, que têm membros em comum e um campo plenamente favorável para desenvolver relações".
Mais longe? Claro que sim. Em francês, certamente.
Ora aí está. A CPLP (sabem o que? Não? Eu também não) pouco ou nada tem feito para promover o português nas países lusófonos mas, agora, promete fazê-lo nos francófonos. É para rir, certamente.
Luís Fonseca, que falava à margem do Encontro dos Três Espaços Linguísticos (3L) adiantou que o acordo, o primeiro do género para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), está ainda a ser negociado e deverá estar finalizado dentro de um a dois meses, de modo a que a assinatura tenha lugar até Julho deste ano.
Que vão assinar, vão com certeza. Aliás, não é por falta de acordos que a “coisa” não funciona. Não funciona porque não basta a boa vontade, é preciso trabalhar muito e ter meios que a CPLP ((sabem o que? Não? Eu também não) não tem.
Este acordo, afirmou, "certamente irá inspirar iniciativas semelhantes que a CPLP espera desenvolver", em particular com os países ibero-americanos, representados no Encontro de Lisboa, e com a Organização Árabe para a Educação, Cultura e Ciência (ALECSO), que também participa, com estatuto de observador.
Pois. Partamos para ajudar os outros a apagar a lareira sem cuidar de ver que temos a nossa casa a arder…
"Temos de colaborar na promoção da diversidade cultural, garantir que os povos dos nossos países sejam respeitados, nas suas culturas e nas suas línguas", disse o diplomata cabo-verdiano à agência Lusa. E, como habitualmente, disse bem. Só falta o resto. Ou seja, tudo.
O acordo com a Organização Internacional da Francofonia (OIF), representada na reunião de Lisboa pelo respectivo secretário-geral, Abou Diouf, vai abranger a cooperação entre parlamentos, direitos humanos, boa governação e desenvolvimento de sistemas democráticos, além do intercâmbio na promoção da língua e cultura.
Parece-me, mais uma vez, que a francofonia vai comer de cebolada a lusofonia.
Actualmente, três países lusófonos pertencem à OIF - Cabo Verde Guiné-Bissau e São Tomé, que estão "cercados" por países de fala francesa. E nós continuamos a vê-los passar.
Por outro lado, dois países membros da francofonia - Ilhas Maurícias e Guiné Equatorial - têm estatuto de observador junto da CPLP.
Em declarações à margem do encontro, Abou Diouf afirmou que o acordo com a CPLP vai permitir "ir mais longe entre lusofonia e francofonia, que têm membros em comum e um campo plenamente favorável para desenvolver relações".
Mais longe? Claro que sim. Em francês, certamente.
1 comentário:
Esta é mesmo de caixão à cova.
A Guiné praticamente já nem crioulo fala, nos meios rurais.
Como em volta a francofonia está mais perto do que Bissau...esta colonia já foi...Moçambique já sabemos qual é o destino, vamos ver se sobra Angola.
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