Quanto mais próximo se está das eventuais eleições em Angola, mais são os casos em que o MPLA mostra as garras, à semelhança do que se passa no Zimbabué. Ou seja, passam com todos os meios possíveis a ideia de que ou ganham ou, mesmo perdendo, vão continuar no poder.
Fazendo uso de mercenários ou de generais no activo, o MPLA aposta tudo em denegrir todos os que pensam de maneira diferente, sejam eles José Eduardo Agualusa, Alberto Neto, William Tonet ou Regina Chipóia.
Regina Chipóia que começa amanhã a ser julgada no Tribunal do Menongue por supostamente ter cometido um crime de difamação e calúnia. Contra quem? Nem é preciso perguntar. Contra o MPLA.
Tudo aconteceu quando em Agosto de 2006 aquela dirigente da UNITA se deslocou à comuna de Savati, no município de Cuangar, onde alegadamente constatou irregularidades na atribuição dos bilhetes de identidade. Denunciou o caso que, segundo ela (coisa estranha, não?), beneficiava os simpatizantes do MPLA em desfavor dos da UNITA.
O processo já tinha sido arquivado. Mas isso de arquivar uma acusação contra alguém que não é do MPLA é, obviamente, crime. E se é crime, não há arquivamento que lhe valha. Vai daí, os donos do poder resolveram reabrir o processo, logo numa região de forte implantação do Galo Negro.
Por isso, considerem-se avisados todos aqueles que não alinham com o MPLA, os tempos daqui para diante serão difíceis para os que julgam possível implantar a democracia em Angola.
No entanto, de uma coisa todos os que são do poder ou gravitam em seu redor podem ter a certeza: só é derrotado quem deixa de lutar. E lutar é coisa que os angolanos fazem há séculos.
Fazendo uso de mercenários ou de generais no activo, o MPLA aposta tudo em denegrir todos os que pensam de maneira diferente, sejam eles José Eduardo Agualusa, Alberto Neto, William Tonet ou Regina Chipóia.
Regina Chipóia que começa amanhã a ser julgada no Tribunal do Menongue por supostamente ter cometido um crime de difamação e calúnia. Contra quem? Nem é preciso perguntar. Contra o MPLA.
Tudo aconteceu quando em Agosto de 2006 aquela dirigente da UNITA se deslocou à comuna de Savati, no município de Cuangar, onde alegadamente constatou irregularidades na atribuição dos bilhetes de identidade. Denunciou o caso que, segundo ela (coisa estranha, não?), beneficiava os simpatizantes do MPLA em desfavor dos da UNITA.
O processo já tinha sido arquivado. Mas isso de arquivar uma acusação contra alguém que não é do MPLA é, obviamente, crime. E se é crime, não há arquivamento que lhe valha. Vai daí, os donos do poder resolveram reabrir o processo, logo numa região de forte implantação do Galo Negro.
Por isso, considerem-se avisados todos aqueles que não alinham com o MPLA, os tempos daqui para diante serão difíceis para os que julgam possível implantar a democracia em Angola.
No entanto, de uma coisa todos os que são do poder ou gravitam em seu redor podem ter a certeza: só é derrotado quem deixa de lutar. E lutar é coisa que os angolanos fazem há séculos.
Sem comentários:
Enviar um comentário