A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa assina na próxima semana, em Istambul, um memorando de entendimento com a Aliança das Civilizações na expectativa de que o próximo encontro da organização seja também um evento da CPLP.
Quando toca a eventos nos nobres areópagos da política internacional, a CPLP está sempre presente. Ainda bem. São acontecimentos de macro-civilizações que não se compadecem com mesquinhos problemas como a situação na Guiné-Bissau.
"Uma das grandes expectativas é que a próxima reunião da Aliança das Civilizações possa ser considerada também um evento da CPLP. O Brasil predispôs-se a ser anfitrião da próxima cimeira da organização, o que permitirá uma primeira grande manifestação da CPLP visando o diálogo das civilizações", disse à agência Lusa o secretário-executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira.
É certo que a CPLP não consegue um diálogo construtivo com alguns dos seus estados-membros, mas se o conseguir a nível das chamadas civilizações, então terá valido a pena. Pensam.
Simões Pereira adiantou ainda que será assinado "um acordo de parceria e cooperação no sentido de desenvolver as actividades da organização junto dos estados-membros da CPLP".
Acordos, parcerias, memorandos, enciclopédias de intenções são coisas que não faltam no curriculum da CPLP. Falta obra real destinada às pessoas, mas isso pouco interessa.
A Aliança das Civilizações, que vai reunir-se em Istambul a 6 e 7 de Abril, é liderada pelo antigo Presidente português Jorge Sampaio e conta hoje com uma centena de membros (países e organizações internacionais), entre as quais a CPLP, a Liga Árabe e a Comissão Europeia.
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