quinta-feira, abril 02, 2009

Pessoas em primeiro lugar? Quem vai nisso?

Os sindicatos exigem uma mudança de direcção e uma ruptura com a ganância, o egoísmo e as desigualdades do passado e insistem que os governos coloquem as pessoas em primeiro lugar, para variar.

É esta a mensagem que o secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Aidan White, deixa na introdução à publicação “Pôr o Mundo a Funcionar – Estratégias Sindicais Globais para a Recuperação”.

Nessa mesma introdução, o dirigente sindical considera que não há como escapar ao desespero causado pela recessão e pelo declínio económico, pois milhões de famílias em todo o mundo estão a sofrer por não conseguirem manter o emprego nem arranjar trabalho.

As previsões mais optimistas da Organização Mundial do Trabalho apontam para números na ordem dos 50 milhões de desempregados em todo o planeta e é neste contexto crítico que, garante o dirigente da FIJ, “os sindicatos estão a mobilizar-se”.

“Os sindicatos têm uma visão da economia mundial que vai além de ajustes nos regulamentos e na reparação de modelos esgotados de comércio livre. Defendem que é tempo de forjar um novo panorama de políticas que crie uma economia mundial mais justa e mais sustentável para as gerações futuras”, escreve Aidan White.

A visão sindical defende a eliminação, de uma vez por todas, do capitalismo selvagem e da ganância sem limites que perverteram o sistema financeiro global, apresentando como alternativa estratégias focadas em devolver o trabalho às pessoas e proceder à recuperação com base em valores humanitários.

Os sindicatos continuam a chorar sobre o leite derramado. Em vez de uma visão realista, teimam em julgar que ao dizerem a verdade estão a ajudar seja quem for.

Ora, como bem sabem, a melhor forma de ajudar os trabalhadores em geral e os jornalistas em particular, é reivindicarem a obrigatoriedade de as cirurgias para implantação de colunas vertebrais amovíveis ser gratuita e, se possível, com um prémio para os urentes.

É claro que existem especificidades em cada país. Em Portugal, por exemplo, sendo já tantos os detentores de coluna vertebral amovível, bastaria fazer uma campanha para todos deixarem de ser cidadãos de segunda.

E, para isso, basta que se filiem no PS.

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