Estão abertas, aqui no Alto Hama, as candidaturas espontâneas para todos aqueles que sendo, ou querendo ser, jornalistas pensam que vale a pena embarcar no suicídio, colectivo ou não.
Sendo este blogue propriedade privada, as regras são as comuns a qualquer empresa privada deste país (Portugal). Ou seja, democraticamente e num Estado de Direito, aqui quem faz as leis sou eu.
De qualquer modo, e logo à partida, há condições que excluem qualquer candidatura a jornalistas. Assim, se sabe ler e escrever, se tem e usa coluna vertebral, se pensa com a sua cabeça, o melhor é não perder tempo porque não tem futuro nesta profissão. Nem nesta nem em qualquer outra.
Se, pelo contrário, sabe assinar apenas o que lhe mandam, tem coluna vertebral amovível e quase sempre a deixa em casa, se pensa sobretudo com a cabeça do chefe, então temos um lugar para si.
E tal como, com estas características, temos condições para que venha a ser um dos melhor jornalistas de língua portuguesa, também é verdade que não lhe faltarão lugares bem remunerados na Assembleia da República portuguesa, nos partidos, e quiçá no governo.
Se é daquela espécie profissional que acha que dizer a verdade é a melhor qualidade dos jornalistas, que pensa que ser jornalista é dar voz a quem a não tem, o melhor é ir pregar para outra freguesia ou deixar-se estar no desemprego.
Se, pelo contrário, para si a única verdade é a verdade do chefe, se para si o importante é ajudar os poucos que têm milhões a ter mais uns milhões, pouco importando os milhões que têm pouco ou nada, se não consegue assinar (porque não sabe assinar) a ficha de candidatura, mas consegue pôr o dedo, ou é ou será um grande jornalistas. E, como tal, será bem-vindo ao Alto Hama...
Se, pelo contrário, para si a única verdade é a verdade do chefe, se para si o importante é ajudar os poucos que têm milhões a ter mais uns milhões, pouco importando os milhões que têm pouco ou nada, se não consegue assinar (porque não sabe assinar) a ficha de candidatura, mas consegue pôr o dedo, ou é ou será um grande jornalistas. E, como tal, será bem-vindo ao Alto Hama...
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