É só mais uma das facetas desta aventura de acreditar que as palavras voam, mas os escritos são eternos. Tão eternos quanto o engenho e a arte de quem entende que dizer o que pensa ser a verdade é uma das qualidades mais sagradas.
Este foi o primeiro parágrafo do primeiro texto publicado aqui no Alto Hama no dia 29 de Agosto de 2006. E foi neste dia que comecei a sentir os efeitos das supostas democracias que dizem existir, sobretudo em Portugal e em Angola.
Embora me tenham tentado explicar que a minha liberdade termina onde começa a dos outros, mas que a dos outros não termina onde começa a minha, só agora percebi que querem que seja mesmo assim. Só agora percebi que a força da razão nada vale se comparada com a razão da força.
Percebi. Mas perceber não é aceitar. É uma luta desigual? É. E de que maneira. É uma tarefa impossível? Provavelmente é. Mas como o possível faço eu todos os dias, não custa tentar o impossível.
2 comentários:
PASSATEMPO/CONCURSO
Está a decorrer n’A Minha Travessa do Ferreira, um novo passatempo/concurso sobre o tema Frases feitas. Vai até sexta-feira, 8.
Há prémios diversos para os três vencedores, incluindo os «prémios/mistério» que têm sido muito bem acolhidos por que os tem ganho.
Se quiseres dar lá um saltinho e tentar a sorte – muito obrigado. E passa a informação aos teus amigos e correspondentes, por favor. Lá te espero e a eles também… Ao menos, na complexa situação que é a tua, tens uma coisita para te entreteres
Abs
dizia Agostinho da Silva, «A liberdade só existe quando todos os nossos actos concordam com todo o nosso pensamento.»
paula
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