sábado, maio 26, 2012

De Passos Coelho a Xanana Gusmão


O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, apelou à nova geração para pensar, ler e discutir mais para que o Estado prevaleça.

"O Estado necessita que a nova geração pense mais, leia mais e discuta mais, senão o Estado afunda-se, porque não tem capacidade de olhar para as situações, discernir e tomar decisões. Este é o meu apelo", afirmou Passos Coelho.

"Apesar de estarmos todos engalfinhados na luta pelo poder, que é normal num país democrático, criando partidos, tentando vencer eleições, nós da velha geração sentimos que a nova geração tem de começar a ser mais analítica, a ser mais pensadora e a contribuir com uma coesão de pensamento para que este país prevaleça", salientou Passos Coelho.

Segundo o primeiro-ministro, o país tem elementos válidos que estão dispersos por razões políticas e profissionais, mas também por "preguiça de activar o raciocínio".

Entretanto, Xanana Gusmão escreveu, entre Março de 2010 e Junho de 2011, o que a seguir se reproduz. Com isso enganou os eleitores e ganhou as eleições:

“Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução.

 “Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa.

“Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias.

“Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou.

“Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas.

“O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa.

“Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos.

 “Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos.

“Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos.

“Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado.

“Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina.

“O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando.

“Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa.

“Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas.

“Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema,

“A ideia que se foi gerando de que vamos aumentar o IVA não tem fundamento.

“A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos.

“Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota.

«O nosso partido chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento.

“Já ouvi o primeiro-ministro dizer que queremos acabar com o 13º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate.

“Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?”

Errata: Onde se lê Portugal deve ler-se Timor-Leste, onde se lê Passos Coelho deve ler-se Xanana Gusmão e onde se lê Xanana Gusmão dever ler-se Passos Coelho.

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