Um dia lá
irás respirar o silêncio, beber o infinito, e chorar a saudade que fez do pai
um pobre sonhador que não sabe se sonha ou se se limita a olhar o passado pelos
recantos do futuro, ou pelas esquinas que no presente moribundam.
Eu sei que
reponho o sonho no que não me limito a olhar seja o futuro ou o presente pelos
recantos do passado.
Não te
importes com as lágrimas que inundarão a terra quente, a terra quente da minha
de Angola.
Nesse dia,
entre o silêncio, o infinito e a saudade nascerá uma flor. Que flor?
Perguntarão alguns, ao verem-te olhar o horizonte pelo sorriso que foi do teu
pai.
Não te
preocupes porque essa será uma flor tão rara que só tu verás, que só nós dois
sentiremos.
Foto
ximunada de:
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