sexta-feira, maio 18, 2012

Respirar o silêncio


Um dia lá irás respirar o silêncio, beber o infinito, e chorar a saudade que fez do pai um pobre sonhador que não sabe se sonha ou se se limita a olhar o passado pelos recantos do futuro, ou pelas esquinas que no presente moribundam.

Eu sei que reponho o sonho no que não me limito a olhar seja o futuro ou o presente pelos recantos do passado.

Não te importes com as lágrimas que inundarão a terra quente, a terra quente da minha de Angola.

Nesse dia, entre o silêncio, o infinito e a saudade nascerá uma flor. Que flor? Perguntarão alguns, ao verem-te olhar o horizonte pelo sorriso que foi do teu pai.

Não te preocupes porque essa será uma flor tão rara que só tu verás, que só nós dois sentiremos.

Foto ximunada de:

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