Como em (quase) tudo na vida, existem pessoas que querem ser os primeiros entre os primeiros, e outras para quem ser o primeiro dos últimos é suficiente. É assim também nas empresas e, é claro, nos partidos.
No PSD (Portugal) passa-se exactamente isso. O partido, bem ou mal, tem um líder eleito que deveria contar com o apoio dos seus pares para tentar derrotar o seu principal adversário, o PS.
No entanto, o presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, não pode concentrar as suas força no adversário porque, dentro de casa, não faltam barões não eleitos a tentar fazer-lhe a cama.
Houve eleições e esses barões não concorreram. Apesar disso, acham-se no direito de questionar a liderança para assim prestarem um bom serviço ao Partido… Socialista.
"As eleições do PSD são em 2009 e não faço mais nenhum comentário sobre questões manifestamente menores e que têm o profundo repúdio dos militantes e simpatizantes do PSD", diz Menezes. E diz bem. É claro que, nessa altura, os putativos candidatos vão voltar a ficar em casa para, depois, voltarem à carga.
Assim, é óbvio que o PSD não vai lá. Assim, é óbvio que o PS continuará lá.
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