Aqui no Alto Hama escrevi duas vezes sobre o Emídio Rangel. Uma a propósito do lançamento de um canal lusófono de notícias a ser lançado por Angola (Angola lança canal para a Lusofonia - Mais uma vitória do Emídio Rangel) e outra a propósito de umas crónicas publicados no Correio da Manhã sobre o ministro português Augusto Santos Silva (Emídio Rangel, Santos Silva ou a virtude de não ter medo de dizer o que se pensa).
Em ambos os casos elogiei as opiniões do Emídio Rangel. Reagindo aos elogios feitos nos meus textos, um velho amigo do MPLA (sim, são poucos mas tenho lá alguns!) disse-me logo nessa altura: “Espera algum tempo e ainda vais ver o Emídio a fazer a apologia do Governo de José Sócrates, e até mesmo do ministro Santos Silva, tal como faz em relação ao Governo de Angola”.
Dando de barato, até por razões laborais, a velha simpatia do Emídio Rangel pelo MPLA, achei que nunca o veria a alinhar com tanta sede de sangue contra, por exemplo, os cem mil professores que em Lisboa se manifestaram contra esta política de (falta de) educação.
De facto, parece ser ponto assente que o Emídio Rangel odeia os comunistas. Os comunistas não é bem. Odeia os que são portugueses já que, por exemplo, elogia os comunistas angolanos. Será por estes estarem no poder? Talvez.
Como alguém também me alertou agora, “o Emídio Rangel teve uma sorte danada na infância, porque os seus professores eram todos licenciados e tinham dois anos de pedagógicas”, ao contrário de muitos outros que, na mesma escola e na mesma altura, tiveram “uma parte considerável dos seus professores, em particular das suas professoras, serem mulheres de oficiais em comissão, e que raramente eram licenciadas”.
Não deixa de igualmente ser estranho (para quem é ingénuo como eu) ver Emídio Rangel a descobrir na ministra da Educação o que nem o próprio PS sabia existir nela: sábia, tranquila, dialogante.
Como diz João Marques, “o Emídio Rangel descobriu ainda uma série de regras que acha inventadas pelos professores e que permitem um ensino madraceirão. Contudo, não foram os professores que criaram as leis e os regulamentos, que permitem que os alunos passem reprovados a português e a matemática desde o primeiro ao último ano. Não foram os professores que inventaram a não existência de faltas para os alunos do ensino obrigatório, não foram os professores que inventaram todas as reformas e contra reformas, todos os remendos e correcções daquilo que hoje é o sistema de ensino em Portugal e que permitiram que se chegasse à situação de hoje”.
Em ambos os casos elogiei as opiniões do Emídio Rangel. Reagindo aos elogios feitos nos meus textos, um velho amigo do MPLA (sim, são poucos mas tenho lá alguns!) disse-me logo nessa altura: “Espera algum tempo e ainda vais ver o Emídio a fazer a apologia do Governo de José Sócrates, e até mesmo do ministro Santos Silva, tal como faz em relação ao Governo de Angola”.
Dando de barato, até por razões laborais, a velha simpatia do Emídio Rangel pelo MPLA, achei que nunca o veria a alinhar com tanta sede de sangue contra, por exemplo, os cem mil professores que em Lisboa se manifestaram contra esta política de (falta de) educação.
De facto, parece ser ponto assente que o Emídio Rangel odeia os comunistas. Os comunistas não é bem. Odeia os que são portugueses já que, por exemplo, elogia os comunistas angolanos. Será por estes estarem no poder? Talvez.
Como alguém também me alertou agora, “o Emídio Rangel teve uma sorte danada na infância, porque os seus professores eram todos licenciados e tinham dois anos de pedagógicas”, ao contrário de muitos outros que, na mesma escola e na mesma altura, tiveram “uma parte considerável dos seus professores, em particular das suas professoras, serem mulheres de oficiais em comissão, e que raramente eram licenciadas”.
Não deixa de igualmente ser estranho (para quem é ingénuo como eu) ver Emídio Rangel a descobrir na ministra da Educação o que nem o próprio PS sabia existir nela: sábia, tranquila, dialogante.
Como diz João Marques, “o Emídio Rangel descobriu ainda uma série de regras que acha inventadas pelos professores e que permitem um ensino madraceirão. Contudo, não foram os professores que criaram as leis e os regulamentos, que permitem que os alunos passem reprovados a português e a matemática desde o primeiro ao último ano. Não foram os professores que inventaram a não existência de faltas para os alunos do ensino obrigatório, não foram os professores que inventaram todas as reformas e contra reformas, todos os remendos e correcções daquilo que hoje é o sistema de ensino em Portugal e que permitiram que se chegasse à situação de hoje”.
Por tudo isto, dando a mão à palmatória, só ma falta esperar pela crónica em que o Emídio Rangel vai elogiar o ministro Augusto Santos Silva a quem chamou tudo e mais alguma coisa.
3 comentários:
Ó meu amigo! o que você vai buscar. Não mexa porque fica com as mãos sujas além do pivete que exala. Deve estar a referir aquele artista do 25ª Hora, da rádio Comercial da Huíla (ou era do Huambo?). Ó meu amigo, se está interessado em constatar o carácter dessa gente - convenci-me tarde! eu que andei tantos, tantos anos convencido que a nossa gente era um poço de virtudes, etc...-leia os escritos do Leston Bandeira, por exemplo, no http://www.africandar.blogspot.com,onde também esteve (ou ainda está?!)o meu ex-condiscípulo Fernando Alves, leia! O Lseston Bandeira aqui há tempos disse do falecido Miguel Lemos um pouco do que disse Maomé do toucinho; o Miguel faleceu, leia agora e procure o escrito que refiro. Não o encontra. Apagou-o. Em homenagem! Sentida. Essa corja andou por lá a lançar achas, por cá fizeram o mesmo disfarçadamente no tempos do Carnaval Prec(iano)e depois surgiram reciclados. Sempre, sempre com o fito de se safarem. A eles. Exclusivamente.
São uma corja!
David Oliveira
Olhe meu amigo, hoje a Radio Comercial vai entrevistar o camarada Pepetela a propósito do seu último romance. A camarada Ana Sousa Dias. Veja lá se alguém lhe pergunta "na careta" se não lhe pesam na consciência os actos que ajudou a cometer (como torcionário e revolucionário que foi) em 1977.Creio que não perguntam porque essa cáfila têm bossas, pêlo e cascos. Consciência, moral, ética é que não têm,
David Oliveira
Olá Orlando Castro!
Sou o Paulo Carvalho autor da carta aberta que anda a circular ao Sr Emídio Rangel em http://paulocarvalhoeducacao.wordpress.com e, já agora, gostaria de saber a sua opinião, pois tenho-o como um homem sério e sensato, sobre o artigo daquele senhor no Sábado dia 8. Se, como diz, já o subscreveu em algumas crónicas, espero que concorde comigo que aquelas alarvidades são indignas de um reconhecido colunista.
Muito obrigado
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