O Parlamento da Ossétia do Sul, região separatista da Geórgia, dirigiu à ONU, Rússia e UE um pedido de reconhecimento da independência do território em relação a Tbilissi. Ou há moralidade ou comem todos. Se há um Kosovo independente, porque carga de chuva não pode haver um País Basco, uma Madeira ou (é claro) uma Cabinda?
"O desejo do povo da Ossétia do Sul de que seja reconhecida a sua independência está em conformidade com a Carta das Nações Unidas e de outros documentos jurídicos internacionais", lê-se num apelo aprovado por unanimidade no parlamento do território.
Ou seja, "depois do Kosovo ter proclamado e ver reconhecida a sua independência, o princípio da integridade territorial do Estado já não pode ser considerado dominante".
Os parlamentares ossetas apontam mais dois argumentos de apoio à sua posição: "a impossibilidade da coexistência da Geórgia e da República da Ossétia do Sul" e "o facto de a maioria da população da República ter cidadania russa".
"No referendo de 12 de Novembro de 2006, o povo da Ossétia do Sul confirmou uma vez mais a sua decisão de continuar a construção de um Estado soberano, democrático e de direito, bem como de conseguir o reconhecimento internacional", sublinham os deputados, recordando que "a independência foi apoiada por 99 por cento dos eleitores inscritos".
"Na declaração da independência do Estado do Kosovo há mais pontos positivos para a Ossétia do Sul do que para o Kosovo", declarou Eduard Kokoita, presidente desta república separatista, dirigindo-se aos ossetas pela televisão.
Os ossetas são um pequeno povo que está separado entre dois Estados: Geórgia e Federação da Rússia. Depois da desintegração da União Soviética, em 1991, Tbilissi tentou retirar a autonomia à Ossétia do Sul, o que provocou uma longa e sangrenta guerra. O armistício foi assinado, tendo Moscovo como intermediária, e a paz é garantida por capacetes azuis russos aquartelados na fronteira.
Os dirigentes da Abkházia, outra região separatista da Geórgia, e da Transdnestria já anunciaram que irão seguir o exemplo da Ossétia do Sul no que toca à luta pelo reconhecimento internacional da sua independência.
Assim sendo, há que ir preparando o mundo para outros novos países. Isto é, se os direitos forem iguais. Não são, eu sei. Mesmo assim, os enteados às vezes tornam-se filhos, vivam em Portugal, em Espanha ou em Angola.
"O desejo do povo da Ossétia do Sul de que seja reconhecida a sua independência está em conformidade com a Carta das Nações Unidas e de outros documentos jurídicos internacionais", lê-se num apelo aprovado por unanimidade no parlamento do território.
Ou seja, "depois do Kosovo ter proclamado e ver reconhecida a sua independência, o princípio da integridade territorial do Estado já não pode ser considerado dominante".
Os parlamentares ossetas apontam mais dois argumentos de apoio à sua posição: "a impossibilidade da coexistência da Geórgia e da República da Ossétia do Sul" e "o facto de a maioria da população da República ter cidadania russa".
"No referendo de 12 de Novembro de 2006, o povo da Ossétia do Sul confirmou uma vez mais a sua decisão de continuar a construção de um Estado soberano, democrático e de direito, bem como de conseguir o reconhecimento internacional", sublinham os deputados, recordando que "a independência foi apoiada por 99 por cento dos eleitores inscritos".
"Na declaração da independência do Estado do Kosovo há mais pontos positivos para a Ossétia do Sul do que para o Kosovo", declarou Eduard Kokoita, presidente desta república separatista, dirigindo-se aos ossetas pela televisão.
Os ossetas são um pequeno povo que está separado entre dois Estados: Geórgia e Federação da Rússia. Depois da desintegração da União Soviética, em 1991, Tbilissi tentou retirar a autonomia à Ossétia do Sul, o que provocou uma longa e sangrenta guerra. O armistício foi assinado, tendo Moscovo como intermediária, e a paz é garantida por capacetes azuis russos aquartelados na fronteira.
Os dirigentes da Abkházia, outra região separatista da Geórgia, e da Transdnestria já anunciaram que irão seguir o exemplo da Ossétia do Sul no que toca à luta pelo reconhecimento internacional da sua independência.
Assim sendo, há que ir preparando o mundo para outros novos países. Isto é, se os direitos forem iguais. Não são, eu sei. Mesmo assim, os enteados às vezes tornam-se filhos, vivam em Portugal, em Espanha ou em Angola.
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