O secretário-geral do PS, também licenciado em engenharia e igualmente primeiro-ministro do reino lusitano, justificou hoje o estilo de actuação do seu conjunto de ministros, a que eufemisticamente chama de Governo, nos últimos três anos, dizendo que teve de enfrentar "muitos combates" em pouco tempo, porque Portugal estava "adiado, parado e atrasado" há muito tempo.
Sócrates não percebeu que está em cima de um tapete rolante que anda para trás e que não é correndo no sentido em que o tapete rola que se progride. Não percebeu ele nem os que, por fidelidade canina, não lhe conseguem dizer que – mesmo aceitando que ele seja rei – vai nu.
As afirmações de José Sócrates foram proferidas no encerramento do comício do Porto, num discurso com cerca de 30 minutos, em que nunca se referiu em concreto a qualquer partido da oposição, ou a qualquer sindicato.
E alguém esperaria que se referisse? Sócrates é superior à oposição e a qualquer sindicato. E, ao que parece, só admite que superior a ele… só ele.
Sem especificar as correntes críticas das políticas do seu executivo, Sócrates observou no entanto que "alguns dizem que o Governo está a andar depressa demais, fazendo muitas mudanças, reformas e travando muitos combates".
Lá está. Está, nas palavras do próprio primeiro-ministro, a andar depressa demais… embora no sentido do tapete, embora no sentido do charco, do pântano.
"Pois é verdade: este Governo fez muitas mudanças, muitas reformas e muitos combates, mas este país estava há muito tempo parado, adiado e atrasado. É com esse país que estava parado e adiado que eu não me conformo", declarou, recebendo uma prolongada ovação dos militantes e simpatizantes socialistas, todos eles a viver à custa do Estado ou à espera de viver.
A diferença é que, com o tapete a andar para trás, mais valia estar parado. Assim o país demoraria mais tempo a chegar ao pântano.
Até José Sócrates chegar à liderança do Governo, havia um provérbio considerado imutável: depressa e bem não há quem. Agora já se sabe que depressa e bem só com Sócrates.
Sócrates não percebeu que está em cima de um tapete rolante que anda para trás e que não é correndo no sentido em que o tapete rola que se progride. Não percebeu ele nem os que, por fidelidade canina, não lhe conseguem dizer que – mesmo aceitando que ele seja rei – vai nu.
As afirmações de José Sócrates foram proferidas no encerramento do comício do Porto, num discurso com cerca de 30 minutos, em que nunca se referiu em concreto a qualquer partido da oposição, ou a qualquer sindicato.
E alguém esperaria que se referisse? Sócrates é superior à oposição e a qualquer sindicato. E, ao que parece, só admite que superior a ele… só ele.
Sem especificar as correntes críticas das políticas do seu executivo, Sócrates observou no entanto que "alguns dizem que o Governo está a andar depressa demais, fazendo muitas mudanças, reformas e travando muitos combates".
Lá está. Está, nas palavras do próprio primeiro-ministro, a andar depressa demais… embora no sentido do tapete, embora no sentido do charco, do pântano.
"Pois é verdade: este Governo fez muitas mudanças, muitas reformas e muitos combates, mas este país estava há muito tempo parado, adiado e atrasado. É com esse país que estava parado e adiado que eu não me conformo", declarou, recebendo uma prolongada ovação dos militantes e simpatizantes socialistas, todos eles a viver à custa do Estado ou à espera de viver.
A diferença é que, com o tapete a andar para trás, mais valia estar parado. Assim o país demoraria mais tempo a chegar ao pântano.
Até José Sócrates chegar à liderança do Governo, havia um provérbio considerado imutável: depressa e bem não há quem. Agora já se sabe que depressa e bem só com Sócrates.
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