A bancada parlamentar da Fretilin quer saber (mas não há quem a esclareça) quem é que está a boicotar a eventual rendição de Gastão Salsinha, anunciada e adiada por várias vezes.
O procurador-geral, Longuinhos Monteiro, disse que há sectores a impedir os rebeldes de se entregarem. Será verdade? Ou, pelo contrário, mais uma vez se verifica que Monteiro não sabe o que diz, nem diz o que sabe?
E se, com Salsinha ainda vivo, toda a história do ataque a Ramos Horta e a Xanana Gusmão está muito mal contada, o que acontecerá se o rebelde for “suicidado”?
Continuaremos sem saber a verdadeira história. Mas não será isso que muitos dos principais protagonistas querem? Cá para mim o actual poder em Timor-Leste prefere que Salsinha seja um herói morto do que um rebelde vivo. Isto porque, digo eu, as explicações da Salsinha podem fazer ruir como um castelo de cartas as teorias oficiais.
Consta, aliás, que pelo menos um jornalista australiano já terá recolhido junto de Gastão Salsinha a sua versão dos acontecimentos, aguardando apenas o desfecho do litígio para publicar, ou não, o depoimento.
Ou seja, se Salsinha não for morto caber-lhe-á contar (se assim entender) o que se passou. Se for morto, o jornalista australiano avançará com a história que, dizem-me, está documentada inclusive com uma gravação vídeo.
Que a coisa promete, lá isso promete. Aguardemos. Sentados de preferência.
O procurador-geral, Longuinhos Monteiro, disse que há sectores a impedir os rebeldes de se entregarem. Será verdade? Ou, pelo contrário, mais uma vez se verifica que Monteiro não sabe o que diz, nem diz o que sabe?
E se, com Salsinha ainda vivo, toda a história do ataque a Ramos Horta e a Xanana Gusmão está muito mal contada, o que acontecerá se o rebelde for “suicidado”?
Continuaremos sem saber a verdadeira história. Mas não será isso que muitos dos principais protagonistas querem? Cá para mim o actual poder em Timor-Leste prefere que Salsinha seja um herói morto do que um rebelde vivo. Isto porque, digo eu, as explicações da Salsinha podem fazer ruir como um castelo de cartas as teorias oficiais.
Consta, aliás, que pelo menos um jornalista australiano já terá recolhido junto de Gastão Salsinha a sua versão dos acontecimentos, aguardando apenas o desfecho do litígio para publicar, ou não, o depoimento.
Ou seja, se Salsinha não for morto caber-lhe-á contar (se assim entender) o que se passou. Se for morto, o jornalista australiano avançará com a história que, dizem-me, está documentada inclusive com uma gravação vídeo.
Que a coisa promete, lá isso promete. Aguardemos. Sentados de preferência.
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