O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reclamou hoje uma “ética política exigente” que não esteja à “à mercê dos interesses imediatos”, como sucede algumas vezes em Portugal. Algumas vezes? Viva a moderação.
Questões como as capelanias hospitalares, o apoio às instituições de solidariedade, o aborto (a favor do qual só estão os que já nasceram) ou a nova proposta de alteração da legislação do divórcio são alguns dos temas que suscitaram e suscitam críticas em vários sectores da Igreja.
Na sua opinião, que também é a minha, o país e os responsáveis políticos vivem uma “ausência de orientação por verdadeiras causas civilizacionais”, preferindo o “imediatismo pragmático de soluções sem uma visão de futuro das consequências dessas medidas”.
Em declarações à Agência Lusa, a poucos dias de uma Assembleia Plenária em que poderá deixar o cargo de porta-voz da CEP, D. Carlos Azevedo disse o que cada vez mais portugueses pensam. Criticou o Governo socialista, considerando que “numa ou noutra medida houve firmeza contra interesses instalados mas em muitos outros sectores demonstrou insegurança nas razões das medidas tomadas”.
Questões como as capelanias hospitalares, o apoio às instituições de solidariedade, o aborto (a favor do qual só estão os que já nasceram) ou a nova proposta de alteração da legislação do divórcio são alguns dos temas que suscitaram e suscitam críticas em vários sectores da Igreja.
Para D. Carlos Azevedo, o executivo “fica um pouco à mercê de algumas influências num ou noutro ministério”, que opta por “medidas erráticas”, prejudicando os objectivos políticos iniciais.
Exemplo disso foi a promessa de apoio às mulheres grávidas na discussão sobre o aborto, nota o porta-voz da CEP, recordando que o PS prometera que a interrupção voluntária da gravidez seria autorizada num quadro de acompanhamento global que nunca existiu.
“Foi mentira, engano e ludibrio dos portugueses aquilo que se dizia num discurso meramente de marketing para captação de votos”, considerou D. Carlos Azevedo, salientando que são agora as estruturas católicas que têm mostrado a sua “efectiva presença nos dramas que as pessoas vivem, não tentando absolver as pessoas mas compreendendo as sua decisões e colmatando os erros”.
“Foi mentira, engano e ludibrio dos portugueses aquilo que se dizia num discurso meramente de marketing para captação de votos”, considerou D. Carlos Azevedo, salientando que são agora as estruturas católicas que têm mostrado a sua “efectiva presença nos dramas que as pessoas vivem, não tentando absolver as pessoas mas compreendendo as sua decisões e colmatando os erros”.
Na sua opinião, que também é a minha, o país e os responsáveis políticos vivem uma “ausência de orientação por verdadeiras causas civilizacionais”, preferindo o “imediatismo pragmático de soluções sem uma visão de futuro das consequências dessas medidas”.
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