A falta de água potável, o saneamento básico desadequado e as condições precárias de higiene provocam a morte de uma criança a cada 15 segundos. Enquanto isso, nos areópagos da macro-política internacional, sobejam as refeições bem regadas.
De acordo com a Cruz Vermelha espanhola, mais de mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável e cerca de 2,6 mil milhões, aproximadamente 40 por cento da população mundial, não dispõem de serviços de saneamento básico.
Grande parte desta dramática realidade escreve-se em português. Apesar disso, a CPLP (aquela coisa que se chama Comunidade de Países de Língua Portuguesa) continua a cantar e a rir.
Em todo o mundo, a má qualidade da água é responsável por 21 por cento das mortes de crianças até aos cinco anos, sendo mais mortífera do que as guerras. Por dia, cinco mil adultos perdem a vida devido ao mesmo problema, sobretudo em consequência de diarreia.
Citada pelo diário espanhol 'El Mundo', a Cruz Vermelha sublinha que a melhoria das instalações sanitárias e a promoção de medidas de higiene poderiam reduzir a mortalidade infantil em cerca de um terço, contribuindo, além disso, para acelerar o desenvolvimento económico e social em países onde a falta de saneamento é uma das principais causas de absentismo escolar e profissional devido a doença.
Tão simples quanto isso, tão difícil quanto isso.
Por seu lado, a “Ayuda en Acción” denuncia que muitos países gastam entre seis e 28 vezes mais em investimentos militares do que com água e saneamento básico, pelo que, defende, "o problema da água está mais relacionado com falta de vontade política do que com escassez".
É isso mesmo. No entanto, Buhs e companhia continuam a usar a razão da força e não a força da razão.
Uma das regiões do Mundo mais afectadas por este problema é a África sub-sahariana, onde, de acordo com a organização Interpón Oxfam, a probabilidade de uma criança morrer com diarreia é quase 520 vezes superiores às de uma criança europeia ou norte-americana.
Será por serem pretos?
De acordo com a Cruz Vermelha espanhola, mais de mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável e cerca de 2,6 mil milhões, aproximadamente 40 por cento da população mundial, não dispõem de serviços de saneamento básico.
Grande parte desta dramática realidade escreve-se em português. Apesar disso, a CPLP (aquela coisa que se chama Comunidade de Países de Língua Portuguesa) continua a cantar e a rir.
Em todo o mundo, a má qualidade da água é responsável por 21 por cento das mortes de crianças até aos cinco anos, sendo mais mortífera do que as guerras. Por dia, cinco mil adultos perdem a vida devido ao mesmo problema, sobretudo em consequência de diarreia.
Citada pelo diário espanhol 'El Mundo', a Cruz Vermelha sublinha que a melhoria das instalações sanitárias e a promoção de medidas de higiene poderiam reduzir a mortalidade infantil em cerca de um terço, contribuindo, além disso, para acelerar o desenvolvimento económico e social em países onde a falta de saneamento é uma das principais causas de absentismo escolar e profissional devido a doença.
Tão simples quanto isso, tão difícil quanto isso.
Por seu lado, a “Ayuda en Acción” denuncia que muitos países gastam entre seis e 28 vezes mais em investimentos militares do que com água e saneamento básico, pelo que, defende, "o problema da água está mais relacionado com falta de vontade política do que com escassez".
É isso mesmo. No entanto, Buhs e companhia continuam a usar a razão da força e não a força da razão.
Uma das regiões do Mundo mais afectadas por este problema é a África sub-sahariana, onde, de acordo com a organização Interpón Oxfam, a probabilidade de uma criança morrer com diarreia é quase 520 vezes superiores às de uma criança europeia ou norte-americana.
Será por serem pretos?
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