A União Empresarial do Vale do Minho (Portugal) vai a votos na próxima segunda-feira. Todos os media portugueses sabem disso. Nenhuma notícia foi dada até hoje e, certamente, até ao dia da votação serão dadas uma ou duas, na melhor das hipóteses. Porquê? Porque não é notícia? Não. Exactamente por o ser é que deixa de o ser.
Explico. À Direcção existente e que concorre à reeleição opõe-se uma outra que promete mexer com as coisas. À existente não interessa fazer ondas e o anúncio da existência da uma lista concorrente iria baralhar o jogo. Os média, ao contrário do que lhes cabe, preferem dar voz a quem já a tem, e estar de bem com quem está no poder.
Eis mais um exemplo de que o homem pode morder o cão e não ser notícia, e de que o cão pode morder o homem e ser notícia. Tudo depende do típico “desde que”.
«Desde que» significa ligações, conhecimentos, interesses etc.. Se o dono do cão que mordeu conhecer um jornalista, de preferência chefe, passa a ser notícia. Se o dono do cão que foi mordido pelo homem não conhecer um jornalista, de preferência chefe, não é notícia.
É claro que nada disto preocupa o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, os Conselhos de Redacção, a Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social ou seja quem for.
Preocupa-me a mim e a mais meia dúzia de malucos que, ingénua e infantilmente, ainda acreditam que no Jornalismo é mais importante a força da razão do que a razão da força.
Explico. À Direcção existente e que concorre à reeleição opõe-se uma outra que promete mexer com as coisas. À existente não interessa fazer ondas e o anúncio da existência da uma lista concorrente iria baralhar o jogo. Os média, ao contrário do que lhes cabe, preferem dar voz a quem já a tem, e estar de bem com quem está no poder.
Eis mais um exemplo de que o homem pode morder o cão e não ser notícia, e de que o cão pode morder o homem e ser notícia. Tudo depende do típico “desde que”.
«Desde que» significa ligações, conhecimentos, interesses etc.. Se o dono do cão que mordeu conhecer um jornalista, de preferência chefe, passa a ser notícia. Se o dono do cão que foi mordido pelo homem não conhecer um jornalista, de preferência chefe, não é notícia.
É claro que nada disto preocupa o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, os Conselhos de Redacção, a Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social ou seja quem for.
Preocupa-me a mim e a mais meia dúzia de malucos que, ingénua e infantilmente, ainda acreditam que no Jornalismo é mais importante a força da razão do que a razão da força.
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