Portugal não tem dinheiro disponível para apoiar iniciativa das autoridades venezuelanas de inclusão, a partir de Outubro, da língua portuguesa no currículo oficial de ensino. Nem mais. Preto no branco, a língua… portuguesa que espere por melhores noites.
Não. Não sou eu que o digo. É o próprio secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.
João Gomes Cravinho salientou que Portugal "vive uma conjuntura de enormes oportunidades no que toca ao ensino da língua portuguesa e à promoção da língua portuguesa no estrangeiro conjugada com exiguidade de recursos".
De facto é um bocado complicado ter enormes oportunidades quando não se tem, ou se diz que não se tem, ou se gere mal o que se tem em matéria de recursos.
O governo venezuelano decidiu incluir a língua portuguesa como disciplina opcional no currículo oficial do próximo ano lectivo, para o que vai avançar com um programa piloto em 14 escolas do Estado de Carabobo, uma importante localidade situada 250 quilómetros a oeste de Caracas.
Contudo, a falta de professores poderá condicionar o desenvolvimento da iniciativa. Penso que não faltarão professores dispostos a fugir do reino luso para dar aulas na Venezuela, mau grado a turbulência que o país vive graças à demagogia ditatorial do democrata socialista Hugo Chávez.
"Não podemos deixar fugir estas oportunidades. É evidente que se falharmos nesta fase dos projectos piloto, se a língua portuguesa falhar, não por qualquer desinteresse por parte dos venezuelanos na língua portuguesa, mas por incapacidade do Estado português, não estaremos a responder à altura das nossas necessidades", frisou João Gomes Cravinho, dando uma no cravo e outra na ferradura.
Instado a precisar se as soluções referidas sairiam do Ministério da Educação ou do Instituto Camões, João Gomes Cravinho defendeu que cabe ao Estado português no seu todo resolver a situação.
"Será ao nível do Estado português. Neste momento, não existem novas verbas que se possam inventar nas instituições referidas. Portanto, temos que encontrar novos mecanismos de financiamento, novos mecanismos de apoio a algo que é imprescindível para a projecção externa de Portugal", realçou.
Esperemos, portanto, para ver o que vai desencantar o Governo Português. Acredito, contudo, que o dinheiro vai aparecer, como aparece sempre que uma época eleitoral se aproxima.
Não. Não sou eu que o digo. É o próprio secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.
João Gomes Cravinho salientou que Portugal "vive uma conjuntura de enormes oportunidades no que toca ao ensino da língua portuguesa e à promoção da língua portuguesa no estrangeiro conjugada com exiguidade de recursos".
De facto é um bocado complicado ter enormes oportunidades quando não se tem, ou se diz que não se tem, ou se gere mal o que se tem em matéria de recursos.
O governo venezuelano decidiu incluir a língua portuguesa como disciplina opcional no currículo oficial do próximo ano lectivo, para o que vai avançar com um programa piloto em 14 escolas do Estado de Carabobo, uma importante localidade situada 250 quilómetros a oeste de Caracas.
Contudo, a falta de professores poderá condicionar o desenvolvimento da iniciativa. Penso que não faltarão professores dispostos a fugir do reino luso para dar aulas na Venezuela, mau grado a turbulência que o país vive graças à demagogia ditatorial do democrata socialista Hugo Chávez.
"Não podemos deixar fugir estas oportunidades. É evidente que se falharmos nesta fase dos projectos piloto, se a língua portuguesa falhar, não por qualquer desinteresse por parte dos venezuelanos na língua portuguesa, mas por incapacidade do Estado português, não estaremos a responder à altura das nossas necessidades", frisou João Gomes Cravinho, dando uma no cravo e outra na ferradura.
Instado a precisar se as soluções referidas sairiam do Ministério da Educação ou do Instituto Camões, João Gomes Cravinho defendeu que cabe ao Estado português no seu todo resolver a situação.
"Será ao nível do Estado português. Neste momento, não existem novas verbas que se possam inventar nas instituições referidas. Portanto, temos que encontrar novos mecanismos de financiamento, novos mecanismos de apoio a algo que é imprescindível para a projecção externa de Portugal", realçou.
Esperemos, portanto, para ver o que vai desencantar o Governo Português. Acredito, contudo, que o dinheiro vai aparecer, como aparece sempre que uma época eleitoral se aproxima.
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