A faminta forma como os arautos do MPLA, entre os quais alguns supostos jornalistas, propagandeiam a versão oficial (e mesmo essa cheia de contradições) sobre a batalha Cuito Cuanavale, revela só por si o medo que ainda continua a vigorar no reino de Eduardo dos Santos.
Ao que parece, o MPLA continua a ter generais que – como no tempo da guerra – confundem o gato com a onça e que – também como na guerra – ao primeiro miau batiam em retirada.
Ao que parece, o MPLA continua a ter generais que – como no tempo da guerra – confundem o gato com a onça e que – também como na guerra – ao primeiro miau batiam em retirada.
Eu sei que custa reconhecer, seja do ponto de vista militar, político e histórico que a batalha do Cuito Cuanavale foi um estrondoso fracasso para os cubanos e seus sipaios, na circunstância as FAPLA.
A prioridade das prioridades de Luanda via Havana era chegar à Jamba, a mais dolorosa espinha na garganta dos generais e similares das FAPLA, cubanos e russos. E qual foi o resultado? Savimvi continuou a cantar de Galo (Negro) na sua inexpugnável praça-forte.
Alguém acredita que se o MPLA tivesse vencido aceitaria negociar com a UNITA? É claro que não. Aliás, falhou também o “último assalto” à Jamba pelo que o “vencedor” foi obrigado a admitir o pluripartidarismo e eleições. Ou seja, o que afinal a UNITA pedia desde 1975. Lembram-se?
Como aqui no Alto Hama muito bem alerta o Emanuel Lopes, o MPLA tenta reescrever a História, quase como se estivesse a fazer um texto para ler aos pioneiros. Mas não vai lá. Como não foi à Jamba, também não irá adulterar os factos, mesmo fazendo uso de uma colossal e multimilionária máquina de propaganda.
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