Como é normal, a luta revolucionária e anti-imperialista de Hugo Chávez tem críticos e adeptos. As Forças Armadas Revolucionárias (e certamente também anti-imperialistas) da Colômbia têm críticos e adeptos. Os adeptos das FARC continuam a luta para transformar o líder terrorista Raúl Reyes num herói e, é claro, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, num terrorista.
As imagens da morte de Reyes mostram que tal aconteceu num acampamento militar das FARC. No entanto, por todo o lado surgem arautos a dizer que Reyes estava em território do Equador para negociar com o Governo francês (via Hugo Chávez) a libertação de Ingrid Betancourt.
Armado até aos dentes, num acampamento militar, em missão de paz? A dois quilómetros da fronteira? Seria ali que iriam decorrer as negociações?
Que Raúl Reyes era o principal negociador das FARC com os governos da Venezuela e da França, é verdade. Ele tinha junto de Caracas, que não de Paris, o estatuto de ministro dos Negócios Estrangeiros, e era um aliado de Chávez na guerra aos amigos de George W. Bush, na circunstância Álvaro Uribe.
Dizem os adeptos das FARC/Chávez que Ingrid Betancourt estava para ser libertada a todo o momento. Contam que a primeira tentativa falhou porque o governo Álvaro Uribe armou uma emboscada aos guerrilheiros que, “em missão de paz e acertada com o governo da Colômbia, estavam levando provas de que a ex-senadora estava viva”, escreve o jornalista Laerte Braga.
Ora, com guerrilheiros terroristas em missão de paz, o responsável pelo falhanço só poderia ser… o presidente colombiano.
Dizem os defensores da bondade da guerrilha que, “pela segunda vez, Uribe frustrou qualquer perspectiva nesse sentido pela simples razão que não lhe interessa a libertação de Ingrid Betancourt, sua adversária política”. Dizem e há quem acredite.
Embora todas as informações falem de que o ataque contra o número dois das FARC foi feito a dois quilómetros da fronteira, já há a circular a indicação de que eram oito e não tardará muito a que sejam 80. Quanto mais quilómetros melhor fica na fotografia a tese de grave violação do território equatoriano.
Hugo Cháves, o principal interessado no conflito (tem nas mãos as FARC mas não o Governo de Bogotá), sustenta que é preciso negociar para solucionar a “guerra civil na Colômbia”. Guerra Civil?
Ainda segundo o jornalista Laerte Braga, “Ingrid Betancourt é apenas um peão nesse jogo todo e não interessa a Uribe (que quer mudar a constituição para mais um mandato, o terceiro) que a ex-senadora seja solta”.
Pois é. Uribe ao querer mudar a constituição para conseguir o terceiro mandato é um criminoso. Hugo Chávez, que quer um terceiro mandato, um quarto e por aí fora, é um herói.
Ou seja, quem terrorista ama herói lhe parece. Nem que esse amor seja devidamente pago por quem, sendo ditador e imperialista, se diz democrata e anti-imperialista.
As imagens da morte de Reyes mostram que tal aconteceu num acampamento militar das FARC. No entanto, por todo o lado surgem arautos a dizer que Reyes estava em território do Equador para negociar com o Governo francês (via Hugo Chávez) a libertação de Ingrid Betancourt.
Armado até aos dentes, num acampamento militar, em missão de paz? A dois quilómetros da fronteira? Seria ali que iriam decorrer as negociações?
Que Raúl Reyes era o principal negociador das FARC com os governos da Venezuela e da França, é verdade. Ele tinha junto de Caracas, que não de Paris, o estatuto de ministro dos Negócios Estrangeiros, e era um aliado de Chávez na guerra aos amigos de George W. Bush, na circunstância Álvaro Uribe.
Dizem os adeptos das FARC/Chávez que Ingrid Betancourt estava para ser libertada a todo o momento. Contam que a primeira tentativa falhou porque o governo Álvaro Uribe armou uma emboscada aos guerrilheiros que, “em missão de paz e acertada com o governo da Colômbia, estavam levando provas de que a ex-senadora estava viva”, escreve o jornalista Laerte Braga.
Ora, com guerrilheiros terroristas em missão de paz, o responsável pelo falhanço só poderia ser… o presidente colombiano.
Dizem os defensores da bondade da guerrilha que, “pela segunda vez, Uribe frustrou qualquer perspectiva nesse sentido pela simples razão que não lhe interessa a libertação de Ingrid Betancourt, sua adversária política”. Dizem e há quem acredite.
Embora todas as informações falem de que o ataque contra o número dois das FARC foi feito a dois quilómetros da fronteira, já há a circular a indicação de que eram oito e não tardará muito a que sejam 80. Quanto mais quilómetros melhor fica na fotografia a tese de grave violação do território equatoriano.
Hugo Cháves, o principal interessado no conflito (tem nas mãos as FARC mas não o Governo de Bogotá), sustenta que é preciso negociar para solucionar a “guerra civil na Colômbia”. Guerra Civil?
Ainda segundo o jornalista Laerte Braga, “Ingrid Betancourt é apenas um peão nesse jogo todo e não interessa a Uribe (que quer mudar a constituição para mais um mandato, o terceiro) que a ex-senadora seja solta”.
Pois é. Uribe ao querer mudar a constituição para conseguir o terceiro mandato é um criminoso. Hugo Chávez, que quer um terceiro mandato, um quarto e por aí fora, é um herói.
Ou seja, quem terrorista ama herói lhe parece. Nem que esse amor seja devidamente pago por quem, sendo ditador e imperialista, se diz democrata e anti-imperialista.
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