Sobejam os exemplos neste Portugal dos pequeninos dos que se põem em bicos de pés para mandar calar os outros, retirando-lhes um dos mais elementar direitos – o de opinião. Quanto menos opinião, melhor. Quantos mais “sins” melhor ainda.
Por vias indirectas, mas quase todas com o rabo de fora, o poder em Portugal (de que outro país poderia ser?) está a criar verdadeiros arautos da verdade absoluta, autómatos da subsistência a qualquer preço.
Alguns vão acrescentando, seguindo o espírito criativo do chefe, “esteja calado e ouça... se quer comer”.
Em Portugal (de que outro país poderia ser?) esta praga domina de tal forma os diferentes poderes que, sinceramente, começo a pensar que mesmo não ouvindo o melhor é estar calado.
Aliás, como diz o meu merceeiro recordando-me uma história já velha deste Portugal (de que outro país poderia ser?), nada melhor para não errar do que nada fazer. Ou seja, estar calado e ouvir, comer e calar porque, afinal, “eles querem, podem e mandam”.
E que querem, querem. E que podem, podem. E que mandam, mandam. Não admira, por isso que em Portugal (de que outro país poderia ser?) sejam cada vez menos os que se acham no direito de ter e de manifestar uma opinião diferente da do chefe.
Até eu que tenho um grave “defeito” de fabrico, o de ser o que sou e não o que os outros querem que eu seja, moldado nas terras de gente boa (Angola), fui ao arquivo recuperar a tese de que entre um néscio bem cunhado e um génio, a escolha é inequívoca: os néscio é que mandam.
Por vias indirectas, mas quase todas com o rabo de fora, o poder em Portugal (de que outro país poderia ser?) está a criar verdadeiros arautos da verdade absoluta, autómatos da subsistência a qualquer preço.
Alguns vão acrescentando, seguindo o espírito criativo do chefe, “esteja calado e ouça... se quer comer”.
Em Portugal (de que outro país poderia ser?) esta praga domina de tal forma os diferentes poderes que, sinceramente, começo a pensar que mesmo não ouvindo o melhor é estar calado.
Aliás, como diz o meu merceeiro recordando-me uma história já velha deste Portugal (de que outro país poderia ser?), nada melhor para não errar do que nada fazer. Ou seja, estar calado e ouvir, comer e calar porque, afinal, “eles querem, podem e mandam”.
E que querem, querem. E que podem, podem. E que mandam, mandam. Não admira, por isso que em Portugal (de que outro país poderia ser?) sejam cada vez menos os que se acham no direito de ter e de manifestar uma opinião diferente da do chefe.
Até eu que tenho um grave “defeito” de fabrico, o de ser o que sou e não o que os outros querem que eu seja, moldado nas terras de gente boa (Angola), fui ao arquivo recuperar a tese de que entre um néscio bem cunhado e um génio, a escolha é inequívoca: os néscio é que mandam.
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