A "Rádio Despertar" acusou hoje, com toda a legitimidade de quem quer fazer Jornalismo, o secretário para a Informação do MPLA, Norberto dos Santos "Kwata-Kanaua", de pretender interferir na linha editorial da estação, uma situação que considerou "absurda".
Em declarações à Agência Lusa, o director desta estação emissora, Alexandre Neto Solombe, afirmou não perceber que um partido político tenha necessidade de se reunir com a direcção da rádio para analisar a sua linha editorial.
Pois é. O regime vigente no reino de Eduardo dos Santos ainda pode aprender alguma coisa com o que se passa no reino homólogo de José Sócrates. Ou seja, o PS não reúne com a direcção dos media. Tem meios mais sofisticados.
Para Alexandre Solombe, não é da "competência" do secretário para a Informação do MPLA, partido no poder, questionar a rádio sobre assuntos relativos à sua programação. Não é da competência do secretário, do ministro ou do presidente da República. Contudo, nas ditaduras e em algumas democracias em que um só partido tem a maioria, a competência e a lei são coisas úteis apenas quando interessam.
O director da "Rádio Despertar" reagia às acusações do secretário para a Informação do MPLA, segundo as quais a emissora estaria a fazer política a favor dos partidos da oposição angolana e não a assumir-se como uma estação comercial, razão pela qual foi criada (ver MPLA quer silenciar a Rádio Despertar acusando-a, afinal, de fazer Jornalismo).
Alexandre Solombe afirmou que neste momento a Rádio Despertar é a mais ouvida em Luanda, de acordo com uma sondagem feita pela rádio britânica BBC, que tem escritórios na capital angolana.
E é aqui que a porca torce o rabo. Ao dar voz a quem a não tem, a Rádio Despertar cumpre exemplarmente a sua função. Mas isso não interessa ao MPLA. Aliás, isso é algo que não interessa aos donos do poder, estejam em Luanda ou em Lisboa, em Maputo ou em Bissau.
Em declarações à Agência Lusa, o director desta estação emissora, Alexandre Neto Solombe, afirmou não perceber que um partido político tenha necessidade de se reunir com a direcção da rádio para analisar a sua linha editorial.
Pois é. O regime vigente no reino de Eduardo dos Santos ainda pode aprender alguma coisa com o que se passa no reino homólogo de José Sócrates. Ou seja, o PS não reúne com a direcção dos media. Tem meios mais sofisticados.
Para Alexandre Solombe, não é da "competência" do secretário para a Informação do MPLA, partido no poder, questionar a rádio sobre assuntos relativos à sua programação. Não é da competência do secretário, do ministro ou do presidente da República. Contudo, nas ditaduras e em algumas democracias em que um só partido tem a maioria, a competência e a lei são coisas úteis apenas quando interessam.
O director da "Rádio Despertar" reagia às acusações do secretário para a Informação do MPLA, segundo as quais a emissora estaria a fazer política a favor dos partidos da oposição angolana e não a assumir-se como uma estação comercial, razão pela qual foi criada (ver MPLA quer silenciar a Rádio Despertar acusando-a, afinal, de fazer Jornalismo).
Alexandre Solombe afirmou que neste momento a Rádio Despertar é a mais ouvida em Luanda, de acordo com uma sondagem feita pela rádio britânica BBC, que tem escritórios na capital angolana.
E é aqui que a porca torce o rabo. Ao dar voz a quem a não tem, a Rádio Despertar cumpre exemplarmente a sua função. Mas isso não interessa ao MPLA. Aliás, isso é algo que não interessa aos donos do poder, estejam em Luanda ou em Lisboa, em Maputo ou em Bissau.
1 comentário:
De acordo a Sociedade e Cultura Nortes Americanas todas as Rádios e Jornais Privados, são beneficas para o bem de qualquer sociedade. Desde que não choca com os segredos do Estado.
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