José Sócrates está farto de dizer que os socialistas têm toda a liberdade para estarem de acordo com ele. Também tem dito que no PS há total liberdade para estar de acordo com o secretário-geral. Tem ainda acrescentado que no Governo todos têm liberdade para estarem de acordo com o primeiro-ministro.
A prova da liberdade socialista está no facto, por exemplo, de a Comissão Regional do PS/Madeira ter aprovado hoje um voto de protesto contra os elogios do "camarada Jaime Gama", na qualidade de presidente da Assembleia da República, ao presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.
Querem melhor exemplo de liberdade de opinião (refiro-me ao voto de protesto)?
A comissão considera que o socialista “ofendeu todos os cidadãos deste país, particularmente aqueles que, na Região Autónoma da Madeira, têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder regional vigente, já lá vão trinta anos".
Ora aí está. Quanto aos outros que, no continente, “têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder vigente”… que se lixem.
"Elogiar alguém que tem perseguido madeirenses, ofendido sistematicamente os seus adversários políticos, atentado constantemente contra a unidade da Pátria e atacado sucessivamente, muitas vezes de forma boçal, os titulares de órgãos de soberania e os mais altos detentores de cargos políticos deste país é no mínimo uma falta de respeito para com os princípios indeléveis que enformam o socialismo democrático, como sejam a Liberdade e a Democracia, a que todos estão vinculados quando aderem ao Partido Socialista, quanto mais um dos seus fundadores", acusa o PS no voto de protesto dos socialistas madeirenses, aprovado por unanimidade na Comissão Regional.
Convenhamos que Sócrates não diria melhor.
Em conferência de imprensa, o presidente da Comissão Regional do PS/M, António Rosa, acrescentou que o partido "tornou este protesto público porque os madeirenses já aprenderam que os erros políticos não devem ser repetidos. Já basta que na altura de António Guterres tenham vindo à Região inúmeros ministros para fazerem a propaganda de Alberto João Jardim".
Aí está. Ninguém do Governo da República, nem mesmo o presidente do Parlamento, tem nada que ir em visita oficial à Madeira. E, se for, deve esquecer todas as regras de civilidade e lembrar-se apenas que é socialista.
A prova da liberdade socialista está no facto, por exemplo, de a Comissão Regional do PS/Madeira ter aprovado hoje um voto de protesto contra os elogios do "camarada Jaime Gama", na qualidade de presidente da Assembleia da República, ao presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.
Querem melhor exemplo de liberdade de opinião (refiro-me ao voto de protesto)?
A comissão considera que o socialista “ofendeu todos os cidadãos deste país, particularmente aqueles que, na Região Autónoma da Madeira, têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder regional vigente, já lá vão trinta anos".
Ora aí está. Quanto aos outros que, no continente, “têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder vigente”… que se lixem.
"Elogiar alguém que tem perseguido madeirenses, ofendido sistematicamente os seus adversários políticos, atentado constantemente contra a unidade da Pátria e atacado sucessivamente, muitas vezes de forma boçal, os titulares de órgãos de soberania e os mais altos detentores de cargos políticos deste país é no mínimo uma falta de respeito para com os princípios indeléveis que enformam o socialismo democrático, como sejam a Liberdade e a Democracia, a que todos estão vinculados quando aderem ao Partido Socialista, quanto mais um dos seus fundadores", acusa o PS no voto de protesto dos socialistas madeirenses, aprovado por unanimidade na Comissão Regional.
Convenhamos que Sócrates não diria melhor.
Em conferência de imprensa, o presidente da Comissão Regional do PS/M, António Rosa, acrescentou que o partido "tornou este protesto público porque os madeirenses já aprenderam que os erros políticos não devem ser repetidos. Já basta que na altura de António Guterres tenham vindo à Região inúmeros ministros para fazerem a propaganda de Alberto João Jardim".
Aí está. Ninguém do Governo da República, nem mesmo o presidente do Parlamento, tem nada que ir em visita oficial à Madeira. E, se for, deve esquecer todas as regras de civilidade e lembrar-se apenas que é socialista.
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