O secretário-geral do PCP desafiou hoje o primeiro-ministro de Portugal a baixar o IVA para 19 por cento e a aumentar a taxa de IRC para a banca para 20 por cento, reptos que ficaram sem resposta. É claro. Alguém se atreve a beliscar os coitados dos bancos?
No debate quinzenal na Assembleia da República com José Sócrates, Jerónimo de Sousa recordou que o PCP já tinha proposto a redução do IVA de 21 para 20 por cento - anunciada quarta-feira pelo Governo - em Novembro do ano passado, durante a discussão do Orçamento de Estado para 2008.
"Sejamos sérios: as condições que o Governo agora diz existirem, já existiam em Novembro", defendeu o secretário-geral do PCP, deixando um desafio a José Sócrates: "Que aceite baixar o IVA para 19 por cento já em Julho ou, no máximo, no início de 2009".
Na resposta, o primeiro-ministro não se pronunciou sobre este repto (aliás, só se pronuncia sobre o que lhe é conveniente) mas contestou que o Governo tivesse condições para baixar o IVA antes de conhecer os dados orçamentais relativos a 2007, o que aconteceu quarta-feira, quando o Instituto Nacional de Estatística anunciou que o défice público se situou no ano passado nos 2,6 por cento.
O líder do PCP recordou, numa autêntica e histórica pregação no deserto, que o sector da banca aumentou os lucros em relação a 2006 (mais 202 milhões de euros) mas pagou menos impostos (menos 156 milhões de euros).
"Diz que tem coragem, mas em relação à banca tem uma coragem de lama", acusou Jerónimo de Sousa, desafiando o Governo a fixar em 20 por cento a taxa mínima de IRC a pagar pela banca, ainda assim abaixo dos 25 por cento pagos pela maioria das empresas.
Ao seu estilo, José Sócrates não respondeu. Espera-se que nas próximas eleições os portugueses respondam à letra, se para tal os tiverem no sítio.
"Sejamos sérios: as condições que o Governo agora diz existirem, já existiam em Novembro", defendeu o secretário-geral do PCP, deixando um desafio a José Sócrates: "Que aceite baixar o IVA para 19 por cento já em Julho ou, no máximo, no início de 2009".
Na resposta, o primeiro-ministro não se pronunciou sobre este repto (aliás, só se pronuncia sobre o que lhe é conveniente) mas contestou que o Governo tivesse condições para baixar o IVA antes de conhecer os dados orçamentais relativos a 2007, o que aconteceu quarta-feira, quando o Instituto Nacional de Estatística anunciou que o défice público se situou no ano passado nos 2,6 por cento.
O líder do PCP recordou, numa autêntica e histórica pregação no deserto, que o sector da banca aumentou os lucros em relação a 2006 (mais 202 milhões de euros) mas pagou menos impostos (menos 156 milhões de euros).
"Diz que tem coragem, mas em relação à banca tem uma coragem de lama", acusou Jerónimo de Sousa, desafiando o Governo a fixar em 20 por cento a taxa mínima de IRC a pagar pela banca, ainda assim abaixo dos 25 por cento pagos pela maioria das empresas.
Ao seu estilo, José Sócrates não respondeu. Espera-se que nas próximas eleições os portugueses respondam à letra, se para tal os tiverem no sítio.
Sem comentários:
Enviar um comentário