O adido cultural da Embaixada do Brasil em Angola, José Renato Ferreira, defendeu hoje, em Luanda, a promoção de debates para esclarecer as dúvidas dos cidadãos em relação às mudanças que poderão ser introduzidas com a implementação do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
José Ferreira fez este pronunciamento no âmbito da mesa redonda sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, promovida pelo Instituto Superior de Ciências de Educação de Luanda (Isced), que teve como objectivo analisar as principais alterações em termos de grafia, vantagens e desvantagens apresentadas em torno da discussão, bem como contribuir para que o estado angolano tome uma posição.
Para o adido, mais importante do que mostrar as mudanças a nível da fonética e da grafia, é consciencializar as pessoas de que a uniformização não produzirá alterações no comportamento cultural e de estar de cada um dos povos dos estados lusófonos.
“É apenas o aspecto ortográfico que muda e isso deve ser passado às pessoas para reduzir a resistência quanto à uniformização da Língua Portuguesa, pois a alteração vai projectar o português no cenário internacional, político e diplomático", salientou.
Para o embaixador de Portugal em Angola, Fernando Ribeiro Teles, a unificação vem responder às actuais necessidades de integração e de expansão de uma língua falada por 250 milhões de pessoas espalhadas por quatro continentes.
"Actualmente o português é uma das línguas mais faladas na União Europeia e isto por si só mostra a sua importância", frisou o diplomata.
O embaixador considera que a implementação é um processo paulatino, pois exige a concertação de posições e de uma enorme auscultação de académicos, professores e de todo o tipo de personalidades ligadas a essa temática. Em Portugal o acordo vigora desde Maio de 2009.
"Ortograficamente ainda há muitas coisas por rectificar para que se chegue a um consenso quanto à adesão de todos estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa ao documento", disse o cônsul-geral da Guiné-Bissau no país, Isaac Monteiro.
O documento, cuja nova versão é discutida desde 1990, privilegia o critério fonético, em detrimento do critério etimológico, perspectiva justificada pela supressão das chamadas consoantes mudas.
Por outro lado, não interfere nas diferenças da linguagem oral, nem nas divergências gramaticais.
As mudanças incidem sobre o alfabeto que passa a ser constituído por 26 letras, contra as 23 anteriores (introdução do k, w e y), uso do hífen, uso facultativo de maiúsculas e minúsculas, supressão gráfica das consoantes mudas, grafia das palavras agudas ou oxítonas, graves e esdrúxulas.
Com a supressão do acento grágfico, as palavras como crêem, dêem e lêem passariam a luz da unificação, a ser escritas da seguinte forma: creem, deem e leem.
Para o adido, mais importante do que mostrar as mudanças a nível da fonética e da grafia, é consciencializar as pessoas de que a uniformização não produzirá alterações no comportamento cultural e de estar de cada um dos povos dos estados lusófonos.
“É apenas o aspecto ortográfico que muda e isso deve ser passado às pessoas para reduzir a resistência quanto à uniformização da Língua Portuguesa, pois a alteração vai projectar o português no cenário internacional, político e diplomático", salientou.
Para o embaixador de Portugal em Angola, Fernando Ribeiro Teles, a unificação vem responder às actuais necessidades de integração e de expansão de uma língua falada por 250 milhões de pessoas espalhadas por quatro continentes.
"Actualmente o português é uma das línguas mais faladas na União Europeia e isto por si só mostra a sua importância", frisou o diplomata.
O embaixador considera que a implementação é um processo paulatino, pois exige a concertação de posições e de uma enorme auscultação de académicos, professores e de todo o tipo de personalidades ligadas a essa temática. Em Portugal o acordo vigora desde Maio de 2009.
"Ortograficamente ainda há muitas coisas por rectificar para que se chegue a um consenso quanto à adesão de todos estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa ao documento", disse o cônsul-geral da Guiné-Bissau no país, Isaac Monteiro.
O documento, cuja nova versão é discutida desde 1990, privilegia o critério fonético, em detrimento do critério etimológico, perspectiva justificada pela supressão das chamadas consoantes mudas.
Por outro lado, não interfere nas diferenças da linguagem oral, nem nas divergências gramaticais.
As mudanças incidem sobre o alfabeto que passa a ser constituído por 26 letras, contra as 23 anteriores (introdução do k, w e y), uso do hífen, uso facultativo de maiúsculas e minúsculas, supressão gráfica das consoantes mudas, grafia das palavras agudas ou oxítonas, graves e esdrúxulas.
Com a supressão do acento grágfico, as palavras como crêem, dêem e lêem passariam a luz da unificação, a ser escritas da seguinte forma: creem, deem e leem.
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