O primeiro-ministro do reino socialista e lusitano, José Sócrates, garante não lhe faltar energia, nem coragem, para enfrentar “todas as adversidades”, afirmando-se preparado para lutar para que Portugal tenha uma governação “decente, honesta e à altura das responsabilidades do momento”.
“Todas as adversidades” querem dizer, em português de segunda (aquele que é falado e escrito pelos não socialistas), as posições dos que não acreditam que Sócrates seja Deus. Pelo menos por enquanto.
Ainda de acordo com o dono da verdade nas ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos, ele quer uma governação “decente, honesta e à altura das responsabilidades do momento”.
Será que José Sócrates vai votar em algum partido da Oposição? Será que José Sócrates compreendeu que uma governação “decente, honesta e à altura das responsabilidades do momento” não se consegue com esta nanica espécie de políticos que, na maioria dos casos, tem de se descalçar para contar até doze?
“Não me faltam as forças, nem me falta a coragem para enfrentar todas as adversidades e estou preparado para lutar com coragem para que Portugal tenha uma governação decente, uma governação honesta, uma governação à altura das responsabilidades do momento e para que os portugueses possam ter aquele Governo que escolheram”, afirmou José Sócrates.
Ou seja (e por não haver grandes alternativas), um governo não socialista.
“Perante todos os ataques que lhe têm sido feitos por parte de alguns meios de comunicação social, não se sente de alguma forma cansado, ou seja, se ainda sente que tem capacidades para continuar a governar o nosso país?”, perguntou Alexandra Ramalho, aluna de um mestrado de arquitectura.
Na resposta, José Sócrates respondeu de forma peremptória: “Não deixarei que me vençam desta forma, não deixarei”.
Sócrates ainda não reparou (o que aliás é uma das suas enormes capacidades) na verdade. É que ele nunca será vencido porque... já foi há muito derrotado, mesmo tendo o poder de comprar quase tudo.
“Não tenho vaidades especiais, mas tenho a vaidade dos homens comuns: gostaria de me apresentar às eleições, e é o que irei fazer, para que nessa altura, os portugueses possam fazer um juízo sobre a minha governação, sobre o seu futuro e sobre o futuro da governação”, acrescentou Sócrates, certamente depois de se olhar ao espelho e ter gritado: “Sou um génio”.
José Sócrates recordou que “numa democracia quem manda é o povo, quem faz as suas escolhas não é mais ninguém a não ser o povo”.
E se assim for, se o povo fizer a escolha com a cabeça e não com a barriga, não haverá campanha rosa que lhe valha, não haverá capacidade industrial para produzir “Omo” suficiente para limpar a forma como tratou grande parte do povo português.
Sim. Eu sei (e importa reconhecê-lo em abono da verdade) que tratou mal apenas uma parte dos portugueses. Só tratou mal todos aqueles que são de segunda, ou seja os que não são do PS.
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