O presidente dos EUA foi ao Gana apelar aos governos africanos que ponham termo às práticas antidemocráticas e brutais e à corrupção e que adoptem regras de boa governação. Barack Obama sabe o que diz mas, é claro, não diz (tudo) o que sabe, tal como todos os anteriores donos do poder nas terras do tio Sam.
Num discurso em Acra, capital do Gana, perante o Parlamento local, Obama enunciou um princípio que considera fundamental: "o desenvolvimento depende da boa governação, um ingrediente que falta há muito tempo e em demasiados países".
É verdade. Mas muitos desses países mal governados, cheios de corrupção, são parceiros privilegiados dos EUA, seja em matéria de petróleo, diamantes ou até na compra de armas. Pois. Política é política, negócios são negócios.
O presidente norte-americano sublinhou que o apoio dos Estados Unidos ao desenvolvimento é feito em função do respeito pelas regras democráticas. Treta. Obama está, embora numa versão melhorada, a seguir as regras habituais dos anteriores presidentes. Hipocrisia não falta!
"O que fazemos é aumentar a nossa assistência aos indivíduos e instituições responsáveis, fazendo depender o nível do nosso apoio à observação das regras de boa governação", disse Obama, certamente convencido que ninguém contesta a tese imperial do tio Sam de “olhai para o que dizemos e não para o que fazemos”.
Obama prometeu manter o apoio norte-americano à luta contra as doenças em África, com o objectivo de erradicar a malária, a tuberculose e a poliomielite, fazendo notar que o continente africano tem realizado progressos no domínio sanitário. "Mas há ainda demasiadas pessoas a morrer de doenças que não deveriam matá-las", considerou.
Os Estados Unidos apoiarão os esforços sanitários com uma "estratégia global", assegurou o presidente, invocando os 63 mil milhões de dólares já atribuídos pelos EUA a esse combate e indicando que irá prosseguir pessoalmente o esforço realizado pelo seu antecessor George W.Bush contra a Sida.
Barack Obama abordou igualmente a questão das crises em África, como o genocídio em Darfour ou a expansão terrorista na Somália, que exigem uma resposta mundial, mas também um reforço das capacidades de reacção da África por si própria.
"Não fazemos de África a caricatura de um continente em guerra, mas os conflitos fazem parte da vida de demasiados africanos", disse Obama, como se os EUA nada tivessem a ver com essa realidade.
"Incentivamos a visão de uma arquitectura regional de segurança que seja forte e que possa produzir uma força transnacional eficaz quando for preciso", declarou o presidente norte-americano.
"Os Estados Unidos têm a responsabilidade de apoiar esta visão, não somente por palavras, mas por um apoio que reforce as capacidades africanas. Quando existe um genocídio em curso em Darfour ou terroristas na Somália, não se trata de problemas apenas africanos, são desafios lançados à segurança internacional e que exigem uma resposta internacional", considerou Barack Obama.
É verdade. Mas muitos desses países mal governados, cheios de corrupção, são parceiros privilegiados dos EUA, seja em matéria de petróleo, diamantes ou até na compra de armas. Pois. Política é política, negócios são negócios.
O presidente norte-americano sublinhou que o apoio dos Estados Unidos ao desenvolvimento é feito em função do respeito pelas regras democráticas. Treta. Obama está, embora numa versão melhorada, a seguir as regras habituais dos anteriores presidentes. Hipocrisia não falta!
"O que fazemos é aumentar a nossa assistência aos indivíduos e instituições responsáveis, fazendo depender o nível do nosso apoio à observação das regras de boa governação", disse Obama, certamente convencido que ninguém contesta a tese imperial do tio Sam de “olhai para o que dizemos e não para o que fazemos”.
Obama prometeu manter o apoio norte-americano à luta contra as doenças em África, com o objectivo de erradicar a malária, a tuberculose e a poliomielite, fazendo notar que o continente africano tem realizado progressos no domínio sanitário. "Mas há ainda demasiadas pessoas a morrer de doenças que não deveriam matá-las", considerou.
Os Estados Unidos apoiarão os esforços sanitários com uma "estratégia global", assegurou o presidente, invocando os 63 mil milhões de dólares já atribuídos pelos EUA a esse combate e indicando que irá prosseguir pessoalmente o esforço realizado pelo seu antecessor George W.Bush contra a Sida.
Barack Obama abordou igualmente a questão das crises em África, como o genocídio em Darfour ou a expansão terrorista na Somália, que exigem uma resposta mundial, mas também um reforço das capacidades de reacção da África por si própria.
"Não fazemos de África a caricatura de um continente em guerra, mas os conflitos fazem parte da vida de demasiados africanos", disse Obama, como se os EUA nada tivessem a ver com essa realidade.
"Incentivamos a visão de uma arquitectura regional de segurança que seja forte e que possa produzir uma força transnacional eficaz quando for preciso", declarou o presidente norte-americano.
"Os Estados Unidos têm a responsabilidade de apoiar esta visão, não somente por palavras, mas por um apoio que reforce as capacidades africanas. Quando existe um genocídio em curso em Darfour ou terroristas na Somália, não se trata de problemas apenas africanos, são desafios lançados à segurança internacional e que exigem uma resposta internacional", considerou Barack Obama.
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