segunda-feira, julho 06, 2009

Instituto Agrário do Huambo inicia curso sobre energias renováveis (solar e eólica)

Um curso sobre energias renováveis solar e eólica, destinado a professores e estudantes, teve hoje inicio no Instituto Médio Agrário (IMA) da província do Huambo (Angola).

A formação, enquadrada numa cooperação entre Governo angolano e a fundação São Valeriano de Espanha, tem duração de três semanas e vai capacitar 40 pessoas, entre as quais técnicos, docentes e discentes, que posteriormente servirão de formadores.

O curso vai ser ministrado por dois especialistas espanhóis, terá componentes teóricas e prática e enquadra-se no programa de reforma educativa do Ministério da Educação de Angola.

O director do IMA do Huambo, Benedito Ornelas, considerou importante a formação nesta área, tendo em conta o papel da energia no desenvolvimento socioeconómico de qualquer comunidade.

Para ele, a integração do IMA no projecto de energias renováveis do sistema do ensino técnico profissional em Angola, constitui um marco de suma importância no actual contexto da afirmação das instituições de formação profissional, já que Angola aderiu no dia 30 de Junho à Agência Internacional de Energias Renováveis (AIER).

Revelou que as condições geo-climáticas da província do Huambo favorecem o aproveitamento da energia solar e eólica, o que considerou vantagem estratégia para o sucesso do projecto na região.

Frisou ainda que "o projecto vai culminar com a instalação de poderosos equipamentos destinados a gerar energia a partir de fontes alternativas, o que reduzirá em última instância, os custos elevados da produção de energia através de grupos geradores".

Testemunharam o acto de abertura do curso, o coordenador da comissão técnica do Ministério da Educação para energias renováveis, Daniel Kiakanda, o chefe da delegação da fundação São Valeriano de Espanha (FSV), Octávio Perez, professores e alunos do IMA da província.

O curso vai abranger os sete Institutos Médios Agrários do país nomeadamente, Tchivinguiro (Huíla), Késsua (Malanje), Ndalatando (Kwanza Norte), Waku-Kungo (Kwanza Sul), Caála (Huambo), Negage (Uíge), para capacitar os técnicos, tendo em conta a proximidade com o meio rural.

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