Nas ocidentais praias lusitanas (Portugal) parece existir “grande preocupação” pelas falhas apontadas pela Comissão Nacional de Protecção de Dados aos registos dos cadernos eleitorais.
De acordo com o deputado do PSD e vice-presidente da Assembleia da República, Guilherme Silva, há dúvidas sobre “a fidedignidade dos cadernos eleitorais e do recenseamento eleitoral”.
Isto porque, explicou o deputado, “mantém-se um registo na Base de Dados de Recenseamento Eleitoral na ordem dos 15 milhões de pessoas e desses 15 entende-se que há um universo eleitoral de cerca de 9 milhões e 700 mil”, embora “qualquer dos números é absolutamente inaceitável”.
“Há 9.600 nomes iguais, há uma só pessoa que tem 614 registos, houve no último acto eleitoral pessoas que votaram mais do que uma vez (…) temos casos de recenseados com mais de 18 anos que estão nos cadernos eleitorais como pessoas sem capacidade eleitoral, ou seja, não podem votar”, enumerou Guilherme Silva, referindo que é normal a existência de “pessoas falecidas nos cadernos eleitorais”.
E ainda há muito boa gente (eu incluído, desculpem a imodéstia) que se atreve a falar das irregularidades nas eleições em Angola ou na Guiné-Bissau...
O deputado do PSD considerou igualmente “inaceitável” que no recenseamento eleitoral sejam “incluídos todos aqueles que vão nascer”: “Se a idade eleitoral é a partir dos 18, se há o registo aos 17 para se poder fazer a transição logo que se atinge os 18 anos obviamente que não tem sentido fazer-se o registo de recém-nascidos que só 18 anos depois terão capacidade eleitoral, tudo isso só confunde, não se percebe como é que esta prática subsiste”.
Cá para mim, Portugal deveria adoptar a mesma regra que vigora, por exemplo, na Guiné-Bissau e que aliás contou com o empenhado apoio de Lisboa.
Ou seja, utilizar sem excepções a tinta indelével, utilizada para evitar fraudes no processo. Se José Eduardo dos Santos mostrou ao mundo o dedo com a tinta (azul ou preta), porque carga de chuva não poderemos ter a mesma imagem de Cavaco Silva ou José Sócrates?
Seria, digo eu, uma forma de ultrapassar os problemas dos cadernos eleitorais já que a tinta é impossível de tirar com água e sabão, álcool ou até acetona, saindo apenas com o passar dos dias.
Ao fim de vários dias se, por acaso, o fornecedor não for o mesmo (Índia) que em 2004, nas eleições presidenciais do Afeganistão, forneceu tinta indelével que era eliminada com uma simples lavagem de mãos...
Cá para mim, Portugal deveria adoptar a mesma regra que vigora, por exemplo, na Guiné-Bissau e que aliás contou com o empenhado apoio de Lisboa.
Ou seja, utilizar sem excepções a tinta indelével, utilizada para evitar fraudes no processo. Se José Eduardo dos Santos mostrou ao mundo o dedo com a tinta (azul ou preta), porque carga de chuva não poderemos ter a mesma imagem de Cavaco Silva ou José Sócrates?
Seria, digo eu, uma forma de ultrapassar os problemas dos cadernos eleitorais já que a tinta é impossível de tirar com água e sabão, álcool ou até acetona, saindo apenas com o passar dos dias.
Ao fim de vários dias se, por acaso, o fornecedor não for o mesmo (Índia) que em 2004, nas eleições presidenciais do Afeganistão, forneceu tinta indelével que era eliminada com uma simples lavagem de mãos...
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