O presidente da Comissão dos Pontos Focais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Manuel Correia, revelou que a organização vai promover uma nova fase da estratégia de cooperação, voltada para uma "maior eficiência" nas relações entre os países.
Maior eficiência? Eu já me dava por contente se houvesse alguma eficiência, por pouca que fosse.
Em conferência de Imprensa sobre os resultados de dois dias de trabalhos da 19ª Reunião dos Pontos Focais da CPLP, na cidade da Praia, em Cabo Verde, Manuel Correia adiantou que foram identificadas três áreas prioritárias para a nova fase.
Coisa difícil de identificar, como se calcula numa organização que anda a patinar há muitos, muitos anos.
Nesse sentido, Correia, que também preside ao Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), ressaltou a necessidade de reforçar as capacidades de adequação para uma nova etapa na cooperação e os próprios Pontos Focais em cada um dos Estados-membros, para que exista uma "melhor articulação" de projectos.
Até aqui a tradução para português comum significa zero. Mas seja dado o benefício da dúvida. enquanto a CPLP não é extinta e a Lusofonia vendida em saldo.
Por outro lado, acrescentou Manuel Correia, é necessária também uma melhor articulação entre os Pontos Focais com as reuniões ministeriais sectoriais e ainda encontrar novas formas de financiamento das dezenas de projectos fora do espaço lusófono, principalmente junto de organizações internacionais.
Continuamos a zero. Mas seja dado o benefício da dúvida, enquanto a CPLP não é extinta e a Lusofonia vendida em saldo.
Questionado pela Agência Lusa sobre a ausência do tema Guiné-Bissau da reunião, que antecede o Conselho de Ministros da organização, marcada para domingo e segunda-feira, Manuel Correia disse que se tratar de uma questão ligada à coordenação político-diplomática e, portanto, fora da agenda da reunião.
Claro, Claro. A agenda é que importa. E para analisar a situação na Guiné-Bissau existem outros especialistas que, um dia destes, vão concluir em primeira mão que quando estavam quase a saber viver sem comer, os guineenses morreram.
O director-geral da CPLP, Hélder Vaz, ressaltou que a questão foi abordada na reunião apenas na vertente da solidariedade dos demais membros e do próprio secretariado-executivo prestada à Guiné-Bissau.
No entanto, questionados por que a Guiné-Bissau não dispõe do mesmo tratamento da CPLP em relação a Timor-Leste, dado que na reunião de Pontos Focais foi aprovado o Plano Estratégico da organização para aquele país a submeter aos chefes da diplomacia, ambos insistiram que a questão é do foro político e diplomático.
Continuamos a zero. Mas seja dado o benefício da dúvida, enquanto a CPLP não é extinta e a Lusofonia vendida em saldo.
Sem comentários:
Enviar um comentário