Segundo a manchete do Notícias Lusófonas, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, considerou hoje, na Cidade da Praia, Cabo Verde, que é "inadiável" a refundação do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), instituição que tem "uma grande falta de visibilidade".
Perante isto, repesquei um texto publicado aqui no Alto Hama em 1 de Dezembro de 2007 («Acabem com os elefantes brancos a bem da dignidade da Lusofonia»). Ei-lo:
Nas suas próprias palavras, “o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) tem uma história que começa, oficialmente, em 1989, quando os países de expressão portuguesa se reúnem, em São Luís do Maranhão para pensar as bases de uma comunidade de língua portuguesa. Na altura, a ideia de criação de um instituto partiu do então Presidente da República do Brasil, José Sarney”.
Nas suas próprias palavras, “contudo, o Instituto só se tornaria realidade mais de 10 anos depois, na VI Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), que entretanto se havia formado, reunião essa que realizada em São Tomé e Príncipe. Na reunião, foram traçadas orientações para a implementação desse organismo promotor da língua portuguesa”.
Alguém me explica como é que o próprio Instituto Internacional da Língua Portuguesa escreve que CPLP quer dizer “Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa”? A ser assim seria CPLOP.
Nas suas próprias palavras, “o IILP tem como objectivos fundamentais "a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais".
Alguém me explica como é que se promove a língua, já não digo a cultura, quando se tem um site onde só cabem os que estão de acordo com o marasmo do IILP?
... Para que conste.
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