A RTP2 acabou de transmitir um documentário de António Escudeiro sobre Angola, terra onde nasceu. Mal começou, o Fino ligou-me. “Estás a ver a RTP2?”, perguntou-me com a voz igual à minha: repleta do amor que não se define e, certamente, também como eu, com uma lágrima no canto do olho.
Uma só lágrima, mas do tamanho da nossa saudade.
O que me une ao Fernando Frade (o meu – e não só – eterno Fino) é algo cujas palavras não chegam para definir.
O que me une ao Fernando Frade (o meu – e não só – eterno Fino) é algo cujas palavras não chegam para definir.
É um misto de amizade (e)levada ao máximo da potência humana com um amor solidificado nas quentes terras angolanas.
Por isso, mesmo que nos últimos trinta e tal anos tenhamos andado a vaguear por mares diferentes, continuamos unidos.
Por alguma razão eu digo que igual ao Fino poderá haver, mas melhor garanto que não há.
Basta olhar para se ver que somos, tal como na nossa saudosa Nova Lisboa, os mesmos malucos de sempre.
Mas, podem crer, com malucos assim vale a pena ser feliz…
2 comentários:
'A saudade é mais forte em português!'
Também eu sou Bailundo e vivo com a esperança junto ao meu peito.
Não soube, nem vi este documentário, com muita pena minha!!!
ola LANDO eu tambem vi e confesso que fiquei com uma lagrima no conto do olho o mais bonito foi ver a aquela terra vermelha com todo aquele capim
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