Foi detido no passado dia 14, às 7:00 horas, na cidade de Cabinda, o engenheiro Barnabé Paca Peso, 40 anos de idade, activista cívico da extinta Mpalabanda e empresário.
Engenheiro Bayó, como é vulgarmente conhecido, encontrava-se em sua casa, sita no bairro 4 de Fevereiro, quando apareceu a Polícia que imediatamente procedeu a uma busca à sua residência.
Não tem qualquer informação se ao detido foi exibido um “Mandado de Captura”, nem tão pouco sobre as acusações que pesam sobre ele.
Presume-se que a detenção seja à pretexto do ataque protagonizado pela FLEC contra coluna militar que transportava a equipa do Togo em Janeiro último. Até ao momento, não tem informações sobre seu o paradeiro.
A detenção surge num momento em que o regime reforçou a segurança em todo o tarritório de Cabinda. Os activistas ligados à extinta Mpalabanda são vítimas de intimidações por parte dos serviços de inteligência angolana (Sinfo), muitas vezes camufladas, sob a forma de pressões, ameaças, detenções sabiamente alimentadas.
Ao mesmo tempo surgem rumores da identificação de um fornecedor de armas à FLEC, cujos passos têm sido seguidos pelos serviços de inteligência angolana que podem entregá-lo à morte a qualquer momento.
Adormecida pela poder anestésico e amnésico do petróleo, a comunidade internacional continua indiferente ao drama de Cabinda onde Luanda, melhor dizendo, o MPLA prepara de há muito um plano (qual “Face Oculta”) para varrer pela força todos aqueles que em Cabinda (e mesmo em Angola) ousam falar (ou até pensar) em auto-determinação ou independência.
A purga, limpeza ou seja lá o que for que o regime angolano lhe chama, não tardará a estar em acção em toda a sua plenitude. Até agora são executadas algumas pequenas etapas.
Não temendo consequências, o regime angolano mostra que nem sequer a questão dos direitos humanos preocupa o MPLA. E porquê? Porque para o regime não há nada, mesmo nada, que o petróleo não compre. E até agora tem tido toda a razão.
Não tem qualquer informação se ao detido foi exibido um “Mandado de Captura”, nem tão pouco sobre as acusações que pesam sobre ele.
Presume-se que a detenção seja à pretexto do ataque protagonizado pela FLEC contra coluna militar que transportava a equipa do Togo em Janeiro último. Até ao momento, não tem informações sobre seu o paradeiro.
A detenção surge num momento em que o regime reforçou a segurança em todo o tarritório de Cabinda. Os activistas ligados à extinta Mpalabanda são vítimas de intimidações por parte dos serviços de inteligência angolana (Sinfo), muitas vezes camufladas, sob a forma de pressões, ameaças, detenções sabiamente alimentadas.
Ao mesmo tempo surgem rumores da identificação de um fornecedor de armas à FLEC, cujos passos têm sido seguidos pelos serviços de inteligência angolana que podem entregá-lo à morte a qualquer momento.
Adormecida pela poder anestésico e amnésico do petróleo, a comunidade internacional continua indiferente ao drama de Cabinda onde Luanda, melhor dizendo, o MPLA prepara de há muito um plano (qual “Face Oculta”) para varrer pela força todos aqueles que em Cabinda (e mesmo em Angola) ousam falar (ou até pensar) em auto-determinação ou independência.
A purga, limpeza ou seja lá o que for que o regime angolano lhe chama, não tardará a estar em acção em toda a sua plenitude. Até agora são executadas algumas pequenas etapas.
Não temendo consequências, o regime angolano mostra que nem sequer a questão dos direitos humanos preocupa o MPLA. E porquê? Porque para o regime não há nada, mesmo nada, que o petróleo não compre. E até agora tem tido toda a razão.
2 comentários:
DR.Orlando Castro, que podemos fazer,por Cabinda.
Eu gostava de ajudar como????
Carlos Brandão
Angola já não existe. Pode ser que Platão a descreva na sua Atlântida, e ela renascer em mais um mito, uma lenda. E os vindouros interrogarem-se: «Mas Angola existiu realmente ou foi uma invenção de algum sonhador? Se realmente existiu onde seria a sua localização? Nos Açores, nas Fossas Marianas ou algures no Golfo da Guiné? Pode ser que se encontrem vestígios dessa extraordinária civilização que desapareceu misteriosamente.» A História passada, actual e futura, é o palco onde os mesmos actores continuam a representarem muito mal os seus papéis.
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