“Acredito que há muitos portugueses que já não acreditam no panorama político português”, afirmou Fernando Nobre na entrevista a Miguel Sousa Tavares, na SIC.
É verdade. Aliás, a maioria dos portugueses só não muda de país porque não tem essa possibilidade, tal é o descrédito dos políticos e a cada vez maior noção de que para se estar na política made in Portugal é preciso ter uma coluna vertebral amovível.
Fernando Nobre quer os portugueses de pé, erectos, perante todos os seus semelhantes, ao contrário dos políticos que os querem de joelhos. A diferença, reconheçamos, é substancial.
Ao salientar que não depende da política para viver, Fernando Nobre mostrou que, em Portugal, há muito que o rei vai nu. É, aliás, a diferença entre quem sabe que quem não vive para servir não serve para viver.
“Fernando Nobre é um ser que em vez de cores politicas vê seres humanos”, disse o candidato demonstando mais uma vez que, ao contrário do que é tradição nas ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos, as pessoas devem estar em primeiro lugar. Todas e não apenas as que, pelo cartão do partido, são consideradas de uma casta superior.
“Estarei particularmente atento à coesão social no país. Com o desenvolvimento sustentado podemos resolver a questão dos milhões de pobres que há no país”, disse Fernando Nobre, demonstrando que uma das muitas qualidades que tem é a de dar voz a quem a não tem. É a de dar de comer a quem tem fome.
“Carrego em mim o conhecimento da lusofonia porque conheço todos os país onde se fala português”, afirma Fernando Nobre numa demonstração de que quer que Portugal volte a dar luz ao mundo.
Ou seja, como escreveu o maior dos maiores (Luís de Camões) «De África tem marítimos assentos/É na Ásia mais que todas soberana/Na quarta parte nova os campos ara/E se mais mundo houvera, lá chegara!».
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