O actual Presidente da República de Portugal, Cavaco Silva, considera inaceitável o alheamento dos portugueses da vida pública, afirmando que as habituais elevadas abstenções eleitorais “empobrecem a democracia” e devem “fazer reflectir os agentes políticos”.
É verdade. Mas de quem será a culpa? Dos cidadãos que cada vez mais são vistos pelos políticos como mera mercadoria ou, na melhor das hipóteses, como números, ou daqueles que se julgam donos do reino por pertencerem a um casta diferente?
Eis uma razão para reflectir e, é claro, para ver em Fernando Nobre o único capaz de fazer os portugueses voltarem a acreditar em... Portugal.
Cavaco Silva diz que “em tempos reconhecidamente difíceis como aqueles em que vivemos, não é aceitável que existam portugueses que se considerem dispensados de dar o seu contributo, por mais pequeno que seja”.
Não é, Senhor Presidente, uma questão de se consideraram “dispensados de dar o seu contributo”, é antes uma questão de não aceitarem passar um cheque em branco a políticos em quem não acreditam. Mudem-se os políticos e as políticas e os portugueses passarão a estar na primeira linha do combate democrático.
É com certeza por isso que Fernando Nobre representa uma fote pedrada no charco, no atoleiro, no pântano em que estes políticos transformaram o país.
Para Cavaco Silva, “o alheamento não é uma forma adequada - nem, certamente, eficaz - de enfrentar os desafios e resolver as dificuldades”.
Tem razão. Mas o exemplo deve partir de cima. Deve partir daqueles que foram escolhidos para servir mas que, depois de eleitos, apenas se servem. Pelas provas dadas por todo o mundo, Fernando Nobre é outra loiça.
Uma abstenção como a registada, por exemplo, nas eleições europeias, na ordem dos 62,95 por cento, é “um sintoma de desistência, de resignação, que só empobrece a nossa democracia”, salienta Cavaco Silva.
Não. Não é sinónimo de desistência, de resignação. É sintoma, claro, de que ou os políticos portugueses deixam de cantar no convés enquanto o navio se afunda, ou sujeitam-se a que o Povo saia à rua e os afunde.
Felizmente Fernando Nobre foi ao Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, mostrar que ainda é possível dar, voltar a dar, luz ao mundo.
“Quando estão em causa questões que a todos dizem respeito, nenhum de nós se pode eximir das suas obrigações, sob pena de a gestão da coisa pública ficar sem esse escrutínio indispensável que é o voto popular”, defende o actual Presidente da República.
Pois é. Mas quando são os próprios políticos a eximir-se das suas obrigações, à plebe só resta numa primeira fase mandar as eleições às malvas e, depois, sair à rua. Felizmente que, antes da sair à rua, os portugueses vão dar uma oportunidade a um português, didadão do mundo, filho da Lusofonia: Fernando Nobre.
Por outro lado, diz Cavaco, a abstenção deve “fazer reflectir os agentes políticos”, já que, sustentou, “a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas depende, em boa parte, da forma como aqueles que são eleitos actuam no desempenho das suas funções”.
Está a ver, Senhor Presidente, como o Povo tem razão? Se o país mudar de políticos, o Povo não quererá mudar de país. Muitos já têm as malas feitas mas, com a luz que Fernando Nobre agora coloca no fundo do túnel... voltam a acreditar em Portugal.
Obrigado Fernando Nobre!
2 comentários:
Temos PRESIDENTE, VIVA!!!
vou VOTAR, pela primeira vez na minha vida, desde que me destroncaram de Angola.
O Orlando nem imagina a minha euforia!
Pela 1ª vez na vida, vou votar com gosto e convicta! :)))
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