Quando faltam critérios editoriais de carácter jornalístico, vigoram nos media portugueses os critérios editoriais do estilo “self service” ao qual, por regra, têm acesso privilegiado todos aqueles que estão no poleiro, seja político, empresarial, cultural etc..
O que é notícia, o que é do interesse público, o que é válido é perfeitamente irrelevante numa sociedade de aparências, de favores, de corrupção, de compadrios, de manipulações.
Se calhar é por isso que, como se vê na imagem, e cito o http://azulnuvem.blogspot.com, “as páginas 6 e 7 do "Sol", em Angola, ao contrário de edição portuguesa, não falam das escutas relacionadas com Joaquim Oliveira, o patrão do DN, TSF, JN e também um dos capitalistas portugueses com interesses em Angola... e Isabel dos Santos está na ZON... e o "Sol" acha que há censura em Portugal... e...”
Se o Jornalista não procura saber o que se passa é, foi assim que aprendi com os mestres, um imbecil. Se o Jornalista consegue saber o que se passa mas, eventualmente, se cala é um criminoso.
Será por tudo isto que são cada vez mais os portugueses que não conseguem, ou não querem, comer gato por lebre e dizem que no jornalismo há cada vez mais imbecis e criminosos?
Não deixa, contudo, de ser curioso que – nesta matéria e neste contexto – quanto mais imbecis e criminosos forem os jornalistas, mais hipóteses têm de subir na carreira, seja esta nos media propriamente ditos ou nas assessorias políticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário