O Bispo de Viseu (Portugal), D. Ilídio Leandro, falou sobre os jornalistas portugueses a propósito do 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais, dizendo que "Há muitos jornalistas que estão ao serviço do director e não da verdade”.
Como tudo isto foi em Maio do ano passado, peço a ajuda dos leitores cá da casa para saber se o prelado foi processado, eventualmente por algum director, pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social ou até pelo Sindicato dos Jornalistas.
Como tudo isto foi em Maio do ano passado, peço a ajuda dos leitores cá da casa para saber se o prelado foi processado, eventualmente por algum director, pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social ou até pelo Sindicato dos Jornalistas.
Pelo sim e pelo não, aqui vai novamente o que disse o Bispo de Viseu:
"Penso que há da parte da Igreja uma dificuldade em ser comunicada e em ter interesse para a comunicação social e há da parte da comunicação social uma deficiente formação para entender, ler e informar as coisas da Igreja. É uma coisa mútua".
"Não é por má fé que o jornalista deforma posições, linguagem e pessoas da Igreja, mas sim devido à falta de uma informação e de uma formação para ler, informar e dar conteúdos relativos a pessoas ou acontecimentos da Igreja".
"Também esta é uma deficiência da Igreja, de comunicar, de ter uma linguagem aberta, informática e capaz de ser percebida e lida por todas as pessoas e também pelos meios de comunicação social".
"A informação deveria ser formadora e informadora".
“Critico o sensacionalismo, o gosto da polémica e o facto de muitos jornalistas terem de obedecer aos critérios do director".
"Há muitos jornalistas que estão ao serviço do director e não ao serviço da verdade, da informação, daquilo que é importante. Eu compreendo que os jornalistas precisam de ter caminhos de vida, mas quando isso vem como deformador das notícias é mau".
"O jornalismo pode fazer muitíssimo bem, trazer ao de cima denúncias que são necessárias que sejam feitas, de pessoas que estão mal tratadas, de situações concretas que estão a criar problemas às pessoas e às comunidades".
"Competência para saber tudo aquilo que tem a ver com a sua missão, consciência no sentido de ir ao encontro da verdade e do bem, do belo, do verdadeiro e do bom, como diz o Papa, e depois a responsabilidade, que é cada um não se defender nas fontes anónimas ou nas fontes próximas, mas assumir a responsabilidade do que escreve e do que diz".
1 comentário:
Olá, Orlando.
Isso tudo me parece o famoso pré-julgamento. Ou seja, ao arrepio do que se entende por Estado de Direito, condena-se um indivíduo por cometer um suposto crime ANTES MESMO deste proceder com qualquer ato. Apenas por ele ter "cara de suspeito". Algo que só a Inquisição e as Cruzadas foram capazes de fazer.
O jornalista que faltar com a verdade poderá responder perante a Justiça (quando há uma instituição judiciária forte e confiável). Por que tamanhas demonstrações de MEDO, por parte dos INQUISITORES através do cerceamento?
Sempre parto do princípio: QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME.
Um abraço.
Enviar um comentário