Fontes do comando conjunto da operação "Halibur" e fontes internacionais em Timor-Leste afirmam "não ter qualquer informação de que Gastão Salsinha se rendeu". A rendição do ex-tenente Gastão Salsinha foi anunciada hoje pelo comandante da Polícia Militar, em declarações à RTP e à Lusa em Díli.
Cá para mim, interpretando o facto de Xanana Gusmão ter estado no relvado em frente ao Palácio do Governo com vários membros do Executivo, o Procurador-Geral da República e com os comandantes das formas armadas e da Polícia Nacional a, cito, "respirar o ar fresco", Salsinha entregou-se mesmo.
Segundo o major Gino Neves, Gastão Salsinha juntou-se à família em Gleno, distrito de Ermera, e entregou-se depois ao pároco da vila, que por sua vez contactou a Polícia Militar. A história parece-me mal contada, mas a verdade é que em Timor-Leste nada é bem contado, a começar nos ataques que vitimaram Ramos-Horta.
"É altamente improvável que Gastão Salsinha aceitasse render-se à Polícia Militar e é também improvável que ele fosse entregue à Polícia Militar pela igreja de Gleno, que é conhecida por ser muito próxima dele", afirmou a mesma fonte internacional à Lusa.
Como este caso comprova, a nível de fontes internacionais, tirando as australianas, ninguém sabe o que realmente se passa.
"Se Gastão Salsinha se tivesse rendido, o comando conjunto saberia de imediato", afirmou uma fonte militar da operação "Halibur", montada pelas autoridades timorenses para capturar os elementos responsáveis pelo duplo ataque de 11 de Fevereiro contra o Presidente da República e o chefe de Governo.
Se calhar a dúvida deve-se ao facto de ainda não se saber bem se Salsinha se rendeu ou, eventualmente, “foi suicidado”. É que dava muito mais jeito, sobretudo para os principais protagonistas deste crise, que Salsinha tivesse o mesmo destino de Alfredo Reinado.
Morto, Salsinha poderia ser – como foi Reinado – perdoado pelo presidente e a comunidade internacional poderia dormir descansada. Aguardemos os próximos episódios de uma novela da vida real que, esteja ou não Salsinha nas mãos das autoridades, ainda está muito longe do fim. Infelizmente.
Cá para mim, interpretando o facto de Xanana Gusmão ter estado no relvado em frente ao Palácio do Governo com vários membros do Executivo, o Procurador-Geral da República e com os comandantes das formas armadas e da Polícia Nacional a, cito, "respirar o ar fresco", Salsinha entregou-se mesmo.
Segundo o major Gino Neves, Gastão Salsinha juntou-se à família em Gleno, distrito de Ermera, e entregou-se depois ao pároco da vila, que por sua vez contactou a Polícia Militar. A história parece-me mal contada, mas a verdade é que em Timor-Leste nada é bem contado, a começar nos ataques que vitimaram Ramos-Horta.
"É altamente improvável que Gastão Salsinha aceitasse render-se à Polícia Militar e é também improvável que ele fosse entregue à Polícia Militar pela igreja de Gleno, que é conhecida por ser muito próxima dele", afirmou a mesma fonte internacional à Lusa.
Como este caso comprova, a nível de fontes internacionais, tirando as australianas, ninguém sabe o que realmente se passa.
"Se Gastão Salsinha se tivesse rendido, o comando conjunto saberia de imediato", afirmou uma fonte militar da operação "Halibur", montada pelas autoridades timorenses para capturar os elementos responsáveis pelo duplo ataque de 11 de Fevereiro contra o Presidente da República e o chefe de Governo.
Se calhar a dúvida deve-se ao facto de ainda não se saber bem se Salsinha se rendeu ou, eventualmente, “foi suicidado”. É que dava muito mais jeito, sobretudo para os principais protagonistas deste crise, que Salsinha tivesse o mesmo destino de Alfredo Reinado.
Morto, Salsinha poderia ser – como foi Reinado – perdoado pelo presidente e a comunidade internacional poderia dormir descansada. Aguardemos os próximos episódios de uma novela da vida real que, esteja ou não Salsinha nas mãos das autoridades, ainda está muito longe do fim. Infelizmente.
1 comentário:
Segundo um oficial disse à RTP ele entregou-se de facto. Só não foi presente mais cedo porque era de noite e não era aconselhável andar àquelas horas - provavelmente a maezinha ficaria apreensiva e não dormiria pelo filho andar na borga - pelas ruas de Timor.
Por mim, penso que houve - há - uma necessidade de primeiro instruí-lo quanto ao que deve dizer.
Não foi Salsinha que disse que o ataque a Xanana "não foi bem assim" e que não o obrigassem - mais termo, menos termo - a falar?
Não acredito que o "suicidassem" porque aí a Comunidade teria de abrir o olhos - deixem-me ser ingénuo um pouco mais - e nessa altura Austrália e suserados teriam de se justificar demasiado e isso não convém.
Em qualquer dos casos é altura de Timor-Leste entrar em Paz para o desenvolvimento.
Cumprimentos
Eugénio Almeida
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