sábado, julho 11, 2009

Jornal "Sol" promete (entre outras coisas)
abrir em Agosto uma delegação em Angola

O semanário português “Sol”, com sede em Lisboa), abre a sua delegação, na capital angolana, no mês de Agosto, com mais de quatro mil exemplares por edição, informou hoje o seu director, José António Saraiva.

Com 46 páginas e tendo como accionistas angolanos, na maior parte, o jornal que no seu início fez gala em dizer que não oferecia brindes nem fazia promoções, retrata aspectos políticos, económicos, sociais, culturais, tecnológicos e questões julgadas de interesse público.

A publicação já circula em regime promocional há mais de dois meses em Angola e no Brasil, abrangendo depois e tanto quantro se promete outros países de língua portuguesa.

O director do semanário referiu que esforços estão a ser envidados para que até o final do ano o mesmo comece a ser impresso em Luanda, além de Lisboa (Portugal), para que não chegue de forma tardia ao leitor, prevendo-se também o aumento do número de exemplares por edição.

“Não somos apenas um jornal português, também retratamos notícias de interesse público da região dos países de língua oficial portuguesa”, esclareceu o director.

Sem avançar números, José António Saraiva disse que a delegação do periódico em Luanda vai ser suportada por profissionais angolanos, além de Lisboa, e vai ainda funcionar como um “jornal escola”, no qual serão formados cidadãos da nova geração interessados na profissão.

Profissão, presume-se que José António Saraiva se referia a jornalistas, que em Portugal está pelas horas da amargura, estando muitos dos seus “operários” no desemprego. Desemprego provocado, acrescente-se, por ser economicamente mais viável pagar a três maus profissionais do que a um bom.

No valor de 500 kwanzas (2,5 euros), o "Sol" é vendido ao mesmo tempo com a revista “Tabú".

Para facilitar a sua distribuição, José António Saraiva, anunciou a formação de uma distribuidora de jornais aos leitores, sobretudo assinantes, o que vai permitir a sua maior divulgação.

José António Saraiva acrescentou que pretendem apoiar as autoridades locais na criação de pontos de venda de jornais em quiosques em todo o território nacional. Além da capital, a direcção deste jornal e os seus accionistas, pretendem abranger outras províncias.

O jornal "Sol" com 90 funcionários, dos quais 60 jormalistas, foi lançado há mais de três anos em Lisboa e já está na sua 149ª edição.

Recorde-se que o semanário “Expresso” teve média de vendas de 112.168 exemplares nos primeiros quatro meses deste ano, quando em 2008 teve vendas de 129.346 jornais, o que significa uma queda de 13,28%. Quanto ao “Sol”, caiu 18,39%, com uma média de 39.959 jornais vendidos no primeiro quadrimestre do ano, face a 48.966 exemplares vendidos semanalmente no primeiro quadrimestre do ano anterior.

3 comentários:

Afonso Loureiro disse...

Uma pequena correcção apenas. 500 Kz equivalem sensivelmente a 5 €.

Gil Gonçalves disse...

Não sei, com a miséria... não há dinheiro. E com tantos jornais a mais, empresas a mais e bancos a mais. E também com o propalado desenvolvimento económico de Angola a mais. É tudo a mais, demais. Esta merda nunca mais acaba?! Sim! acho que falta pouco, está quase!

Gil Gonçalves disse...

Não sei, com a miséria... não há dinheiro. E com tantos jornais a mais, empresas a mais e bancos a mais. E também com o propalado desenvolvimento económico de Angola a mais. É tudo a mais, demais. Esta merda nunca mais acaba?! Sim! acho que falta pouco, está quase!