O candidato apoiado pelo Partido de Renovação Social às presidenciais da Guiné-Bissau, Kumba Ialá, foi a Bafatá, no centro do país, pedir aos eleitores para baterem nas pessoas que tentarem manipular a votação de domingo.
É assim mesmo. Porrada neles. E se as cacetadas não chegarem, nada como usar o que tem sido habitual: uns tiros.
"Quem a população surpreender com sacos de dinheiro, boletins falsos para tentar manipular qualquer coisa é melhor tratar-lhe o corpo (...) antes de o levar para o hospital", pediu Kumba Ialá, ressalvando imediatamente (pois!) que, às vezes, é preciso usar "violência democrática".
"Eu sou contra a violência, mas por vezes é preciso usar a violência necessária para impor a ordem, para acabar com a anarquia. É preciso a violência democrática, para acabar com a violência anárquica e fascista", explicou o antigo presidente guineense.
"Porque no dia 26 vamos decidir o futuro da Guiné-Bissau. Ou a Guiné-Bissau se constrói definitivamente e segue definitivamente o rumo da paz e democracia ou racha definitivamente e leva cem anos sem paradeiro", alertou o antigo chefe de Estado do país.
Kumba Ialá voltou a lançar fortes ataques ao primeiro-ministro do país, Carlos Gomes Júnior, e ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), responsabilizando-os pelo atraso no desenvolvimento do país.
1 comentário:
Voltamos outra vez aquela linguagem que não ajuda em nada a socidade guineense. Acho que é a CNE, que deve estar atento à esta situação. E não um candidato a dar ordens as populações. É pena...
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