sábado, julho 04, 2009

Nasceram 5 105 no primeiro semestre
- Huambo é cada vez mais Cidade Vida

Durante o primeiro semestre desde ano nasceram nas principais maternidades do município sede do Huambo, Angola, 5 105 crianças.

Em declarações hoje à Angop, a responsável dos serviços de parto da maternidade do hospital regional do Huambo, Arminda Culembe, disse que deste número 3 622 crianças nasceram nesta unidade hospitalar, 784 nos centros materno infantil da Mineira e 699 no de São Pedro.

Sem revelar os dados de 2008, a responsável afirmou ter havido um substancial aumento, pois regista-se actualmente uma média de 25 partos dia, contra os 15 anteriores.

A insuficiência de pessoal na sala de partos e por vezes a falta de reserva de sangue, notou, é a principal dificuldade que aqueles serviços atravessam.

Por seu turno, a responsável do centro materno infantil da Mineira, Beatriz Hossi Sumbelelo, fez saber que a unidade sanitária registou 784 partos, dos quais dois nados mortos.

Onze casos de ameaça de parto prematuro, sete de ameaça de aborto, 13 de hemorragias e igual número de sofrimento fetal foram também registadas e transferidas para a maternidade do Hospital regional.

Com 43 enfermeiros gerais, sete de diagnóstico e terapêutica e três médicos, o centro realizou neste semestre cerca de oito mil consultas pré-natal, um número que ilustra a afluência cada vez maior das mulheres aos exames clínicos.

As salas pré e pós parto possuem cinco camas cada precisando de mais investimento para melhor acomodação das parturientes e também o centro regista irregularidades no fornecimento de energia da rede geral.

A falta de ambulância dificulta a transferência das mães grávidas em situação de risco para a maior unidade sanitária da província, naquela unidade que realiza diariamente sete a nove partos.

As mulheres disseram que estão a gostar do atendimento nas maternidades, principalmente das palestras matinais onde recebem explicações sobre assuntos relacionados com a malária, higiene, vacinação, planeamento familiar e cuidados no parto.

Já no centro materno infantil de S. Pedro as dificuldades consistem na falta de espaço para os serviços pré-parto. De acordo com o responsável do centro, Salomão Cambundo, a unidade hospitalar, construída em 1998, registava pouca aderência de público, mas hoje mais de 200 mil habitantes afluem aos seus serviços, sendo necessário a sua ampliação para melhor servir as populações e dar melhor dignidade de trabalho aos médicos, enfermeiros e outros funcionários.

O centro realizou 699 partos e consultou só na maternidade 5 176 mulheres, das quais 1 933 aderiram às consultas pré-natal pela primeira vez, com idades entre os 14 aos 47 anos. A média de partos no centro é de 100 partos mês.

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