Talvez agora que foi reeleito no CDS com níveis que gostou de comparar aos conseguidos no PS por José Sócrates, Paulo Portas esclareça os “acordos secretos” que, segundo Manuel Monteiro, estabeleceu quando foi Governo com o líder socialista.
Manuel Monteiro acusou Portas de manter acordos com o PS «apenas com o objectivo de manter o poder e defender os interesses e as negociatas dos dirigentes nacionais do CDS/PP».
O candidato à Assembleia da República - que será o líder do movimento «Missão Minho» por Braga - disse ter «todo o gosto em estar publicamente com responsáveis nacionais do PSD, num momento em que Paulo Portas faz encontros secretos com José Sócrates».
Monteiro diz ter «imensa pena que haja indícios muito claros de possíveis entendimentos do CDS com o PS, em nome supostamente do interesse do País, quando aquilo que está em causa é a manutenção dos interesses pessoais dos actuais dirigentes do CDS em manterem o poder e continuarem a fazer os seus negócios ou as suas negociatas».
E Portas vai esclarecer ou, pelo sim e pelo não, vai ficar-se nas meias tintas? Não era mau para os que desejam tirar a maioria ao PS saberem o que o líder do CDS pensa.
«Aproveito para fazer um desafio público a Paulo Portas: esclareça, em nome da credibilidade da política, os seus envolvimentos, se é que os teve, no caso dos submarinos e dos sobreiros e em tantos outros em que foi implicado quando foi Governo e não se esconda atrás do segredo de justiça», afirmou Manuel Monteiro, um político que conhece bem o CDS e ainda melhor Paulo Portas.
Para o dirigente partidário, «alguém que foi tão lesto a falar do BPN deveria ter a hombridade pública de falar também dos seus casos». Nem mais.
Isto para bem da imagem dos políticos portugueses, no activo ou fora dele, onde há gente séria. Não me lembro de nenhuma, mas admito que exista.
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